Dentre as diversas formas de eco aprendizado e das “mais diversas ainda”, etapas para este aprendizado, o objetivo da educação ambiental é contribuir para a participação dos indivíduos e coletividades visando atingir a qualidade de vida e resolver problemas socioambientais regionais. Desde o surgimento da educação ambiental, a participação é destacada em vários documentos e sob diferentes enfoques com um aspecto importante seja no campo formal ou não formal.
Em se tratando da gestão de bacias hidrográficas a participação dos atores dos diferentes segmentos da sociedade é um desafio para a educação ambiental. Ela pode contribuir para que importantes canais de participação sejam criados, visto que atualmente, estão sendo adotadas ferramentas de gestão ambiental que propiciam a participação popular na gestão ambiental.
Tendo que, do ponto de vista conceitual o plano diretor é um instrumento de gestão e de controle ambiental que se apóia em decisões políticas prévias, norteadoras dos objetivos a serem alcançados a curto, médio e longo prazo e geralmente seu horizonte temporal aponta para cenários futuros de dez a vinte anos.
Sabendo que as decisões são oriundas, em geral, dos níveis de comando envolvidos na problemática ambiental em estudo e na tomada de decisão, ou seja, dos governos municipais e estaduais, direções de grandes empresas, órgãos federais responsáveis, terceiro setor, entre outros.
Visto como um instrumento de planejamento que conduza a um desenvolvimento integrado, o plano diretor deve representar o conjunto das políticas públicas voltadas aos diferentes setores envolvidos, e ser uma oportunidade para realizar a gestão participativa, na qual as ações do poder público devem estar de acordo com as aspirações da sociedade, que decidiu o que seria melhor para todos.
Dessa forma, cremos que a formulação de políticas de educação ambiental para bacias hidrográficas deve:
Acreditando na participação da sociedade civil organizada e, diante dos trabalhos desenvolvidos pelo Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Sapucaí – CBH Sapucaí, podemos trilhar um caminho de participação ativa, tanto nas questões políticas quanto técnicas, de modo a praticarmos e aprendermos uns com os outros, vivenciando um conceito de multiversidade.
Baseado no texto de Ellen Regina Mayhé Nunes