Olá pessoal!
Temos quase certeza absoluta você já ouviu falar do Pix, certo? Ele virou febre no Brasil e está presente no dia a dia de muita gente. Mas você sabe exatamente o que é e como ele funciona?
O Pix é um sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central do Brasil. Antes do Pix, se você precisasse transferir dinheiro para alguém, você tinha opções como o TED ou DOC, que, além de demorar um tempão para o dinheiro chegar na conta da outra pessoa, ainda tinha um custo muito elevado. Com o Pix, a transferência é quase instantânea, caindo em poucos segundos, a qualquer hora do dia ou da noite, inclusive nos finais de semana e feriados. É como se fosse um “zap” do dinheiro!
O PIX foi lançado em 16 de novembro de 2020 pelo Banco Central do Brasil. Desde então, tem facilitado a vida de milhões de brasileiros, permitindo pagamentos e transferências de forma simples e eficiente, conquistando milhões de usuários.
Desde seu lançamento, o Pix tem sido amplamente adotado pela população brasileira. Em 2023, tornou-se o meio de pagamento mais popular do país, superando cartões de crédito e débito. Sua praticidade e gratuidade para pessoas físicas contribuíram significativamente para esse sucesso.
Para se ter uma ideia da relevância dessa ferramenta, em 2023 o Pix registrou mais de 42 bilhões de transações, movimentando trilhões de reais. Apenas na Black Friday de 2024, foram realizadas 239,9 milhões de transações, totalizando 130 bilhões de reais, um aumento de 120,7% em relação ao ano anterior.
Por ser prático, rápido, fácil de usar e gratuito (na maioria dos casos), o Pix trouxe muitos benefícios para a sociedade, principalmente para as pessoas de baixa renda. Ele facilitou o acesso a serviços financeiros, permitindo que mais pessoas pudessem realizar transferências e pagamentos de forma rápida e segura, sem precisar enfrentar filas em bancos ou casas lotéricas. Além disso, ajudou muitos pequenos empreendedores a receberem pagamentos de forma mais ágil, impulsionando seus negócios.
A partir de 1º de janeiro de 2025, a Receita Federal ampliou o monitoramento de transações financeiras, incluindo aquelas realizadas via Pix. Transações acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas serão reportadas pelas instituições financeiras ao Fisco. Dentre outras situações, recentemente, surgiu uma discussão sobre o monitoramento das transações via Pix pela Receita Federal. O que deixou muita gente preocupada com a possibilidade de ter suas transações “vigiadas”. Mas é importante entender alguns pontos:
Assim, a principal razão da Receita Federal não manter a decisão inicial de monitoramento foi a pressão da opinião pública e o entendimento de que a medida poderia gerar uma sensação de insegurança e de invasão de privacidade. A Receita entendeu que era necessário encontrar um equilíbrio entre a fiscalização e a privacidade dos cidadãos.
A decisão da Receita de não monitorar individualmente cada transação Pix é positiva para a população de baixa renda. Isso traz mais tranquilidade para as pessoas que utilizam o Pix para realizar pequenas transações do dia a dia, como pagar o transporte, comprar pão ou dividir a conta do barzinho com os amigos. Elas não precisam se preocupar em serem “vigiadas” por causa dessas movimentações. Assim, transações comuns e pequenas transferências, não serão afetadas pelas novas regras de monitoramento.
Em resumo, o Pix é uma ferramenta muito útil e importante para o Brasil. Ele trouxe mais agilidade, praticidade e inclusão financeira para a população. Apesar das discussões sobre o monitoramento, é importante entender que o objetivo principal é combater crimes e garantir a segurança do sistema financeiro, sem prejudicar o cidadão comum.
Esperamos que tenham gostado do nosso painel de hoje. Até a próxima!
Autores: Prof. Dr. André Luiz Medeiros e Prof. Dr. Moisés Diniz Vassallo
Grupo Denarius