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Escassez e prosperidade

Publicado por Misa Ferreira em 06/09/2014
Li um artigo sobre o livro ?Prosperidade sem crescimento?, do britânico Tim Jackson, lançado no Brasil em novembro de 2013. Em uma entrevista, o autor questionou o crescimento econômico como sinal de prosperidade, argumentando que prosperidade engloba muito mais do que comprar, acumular e descartar. Este crescimento tão almejado principalmente pelos países em desenvolvimento é calcado no modelo econômico ocidental baseado no famigerado consumismo. Segundo Jackson, ser próspero não significa poder comprar coisas e mais coisas, mas estar bem, e enfatiza que algumas vezes a expansão da economia pode enfraquecer a prosperidade que queremos.

O escritor também lembrou que em 2050 haverá 9 bilhões de pessoas na Terra, e este modelo de crescimento econômico que foi considerado símbolo de progresso do século passado tem contribuído cada vez mais para causar impacto no meio ambiente. Para reverter este quadro e lutar por uma vida melhor, ele nos convida para um desafio: fazer o caminho de volta, libertar-se dessa ideia obsessiva de crescimento econômico, libertar-se da cultura do consumo que nos foi praticamente imposta, subliminarmente, é verdade, mas foi, assim como uma dose diária de veneno que somente a longo prazo revela seu nefasto resultado. Esta cultura do consumo veio ao encontro do egoísmo inerente ao homem, de sua necessidade de ter e exibir um status perante o grupo. Porém o próprio homem se tornou um prisioneiro em sua “gaiola de ferro”, expressão usada por Jackson para a dependência do consumo.

Frases como “meu sonho de consumo” e “quem não deve não tem” são ditas despudoradamente e servem como incentivo e desculpa para quem ainda traz certa culpa ao comprar de forma impulsiva. De repente aprendemos a viver dependentes de uma porção de coisas que na realidade não nos fazem falta. A cultura do consumismo também gerou consequentes mudanças em outras áreas como empresas em que os funcionários se digladiam por uma posição melhor e renda melhor porque é preciso atender às novas necessidades modernas. Quem não ambiciona crescer na empresa, não liga para chegar num carrão, ou ser um chefe, não é bem visto pelo grupo ou então é visto como um fracassado ou um esquisito.

Comprar foi a grande epidemia da segunda metade do século passado. Mas este fenômeno trouxe angústia, ansiedade e muita depressão. Faltou um componente básico: felicidade. E esta felicidade decididamente não está nas coisas que compramos. O fato é que realmente as pessoas estão saturadas e querem fazer o caminho de volta. Só que toda libertação custa muito caro, mas este é um preço possível e esta libertação, necessária. Evidentemente que ter dinheiro é bom, o que não é bom é viver em função dele e ser participante dessa economia de excessos. A escassez é saudável, não se trata de privação, mas viver com menos, cultivar outros prazeres que não comprar.

Jackson lembra que curiosamente a palavra prosperidade vem do latim “prosperare”: “obter o que se deseja, ter sucesso”, e o que é melhor – “prosperus”: “afortunado”, palavra que é formada por “pro”: a favor, mais “spes”: esperança. Portanto, vamos ser prósperos no sentido da esperança de poder desmantelar essa estratégia de consumismo desenfreado e construir habilidades mais humanas para todos se saírem bem na sociedade, fora da ideia de mercado. Afinal, o homem, além de naturalmente egoísta, é também um altruísta em potencial e sempre capaz de gestos extraordinariamente altruístas.

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