O aumento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) gerou um aumento substancial no preço dos combustíveis, o que deverá gerar um impacto geral no preço de produtos, já que o Brasil tem como principal forma de distribuição a malha rodoviária. Não bastasse isso, neste mesmo momento outra situação pode comprometer ainda mais o bolso do consumidor: a bandeira vermelha também tornará as contas de energia mais caras.
Hector Gustavo Arango, diretor da Quanta HPDA Consultoria, explica que essa estratégia do Governo se deve ao fato de o mesmo não conseguir controlar as contas públicas. O Governo está com dificuldades de caixa porque, embora os investimentos tenham sido reduzidos ao máximo, a queda na arrecadação acompanha a queda da renda e há dificuldade de pagamento até mesmo das obrigações com servidores.
O Governo não tem dinheiro para sustentar o déficit programado para este ano de 139 bilhões de reais.
O aumento dos impostos foi a saída escolhida e essa decisão tem um duplo efeito perverso sobre a economia. Em primeiro lugar porque os impostos pressionam preços administrados e acaba de uma forma ou de outra aumentando o custo final dos produtos, em alguns casos criando um efeito cascata. Em segundo lugar porque isso prejudica muito qualquer tentativa de recuperação da economia.
A saída desta situação tão difícil passa pela restruturação da máquina pública, algo que está sendo evitado a todo custo, porque também tem um custo político. Caso o Governo continue com a estratégia atual, aumentando impostos para tentar corrigir os problemas de déficit, o resultado será apenas aprofundar ainda mais a crise, o que por sua vez irá diminuir ainda mais a arrecadação.
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Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM