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Espiritualidade IV

Publicado por Dra. Graça Mota Figueiredo em 09/06/2015
E como andam as coisas no território da Medicina e das demais áreas da Saúde? Porque aqui se lida diariamente com a dor, a solidão e o medo, porque aqui a morte espreita cada ato do profissional…

A nossa consciência secular dessacralizou a vida.

Quem de nós é profissional da área da saúde certamente já assistiu, com mais ou menos horror, a “coisificação” que a Medicina atual impõe aos seus cultores. Um moderno Centro Obstétrico nos nossos equipadíssimos hospitais, é palco frequente de atitudes vergonhosas por parte dos melhores obstetras, na maior parte das vezes na presença das suas parturientes ainda conscientes. As piadas grosseiras e infames que se ouvem no momento em que uma nova vida está sendo trazida ao mundo, a pouca ou nenhuma importância que toda uma equipe de saúde dá ao significado deste momento, a insensibilidade com o sagrado que se manifesta a cada novo nascimento são execráveis… A rudeza com que um médico visita o seu doente na enfermaria, mostrando-o aos seus alunos como se mostra um pedaço de carne exposto em um balcão frigorífico; a frieza e a insensibilidade com que se tratam os doentes portadores de doenças irrecuperáveis; a crueldade com que se anunciam aos doentes e às famílias que “nada mais pode ser feito” e que “é preciso dar lugar a alguém que possa ser curado”, tudo isto revela a nossa perplexidade, o nosso terror, a nossa incompetência em lidar com o que não pode ser dominado e nem decodificado pela nossa razão…

E quando se trata de olhar para a morte, então, a falência do nosso modelo cartesiano mecanicista se revela em toda a sua extensão: como abordar o desconhecido com as ferramentas da lógica e da razão, exclusivamente? Como dar conta do significado último do “nunca mais” sem a certeza (e não apenas a crença) da existência do sutil e do imponderável?

Talvez então seja daqui, de dentro das artes da saúde, que seja necessária a maior e a mais radical das revoluções. E talvez a maior responsabilidade por ela seja nossa, porque esta é a nossa lida diária: acompanhar pessoas através da cura e, na ausência dela, oficiar o que talvez seja o maior rito de passagem, a morte!

E para isto é preciso que, em primeiro lugar, deixemos de ver a morte como adversária a ser vencida a qualquer custo, como inimiga feroz de quem se tem apenas ódio e medo, e nos esforcemos por vê-la como “o lado oculto da vida”, destino equilibrado de todos nós, e ao qual se chega ou se acompanha alguém com humildade.

Até a próxima coluna.

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