Um dia, o Pe. Zezinho escreveu assim:
“Se amar fosse fácil, não haveria tanta gente amando mal, nem tanta gente mal-amada. Se amar fosse fácil, não haveria tanta fome, nem tantas guerras, nem gente sem sobrenome. Se amar fosse fácil, não haveria crianças nas ruas sem ter ninguém, nem haveria orfanatos, nem filhos mal concebidos, nem esposas mal-amadas, nem prostitutas. E nunca ninguém negaria o que jurou num altar, nem haveria divórcio, jamais.
Se amar fosse tão fácil, não haveria assaltantes e as mulheres gestantes não tirariam seus fetos, nem haveria assassinos, nem preços exorbitantes, nem os que ganham demais, nem os que ganham de menos. Se amar fosse tão fácil, nem soldados haveria, pois ninguém agrediria e, no máximo, ajudariam no combate ao cão feroz.
Mas o amor é um sentimento que depende de um ‘eu quero’ seguido de um ‘eu espero’; e a vontade é rebelde; o homem, um egoísta que maximiza seu ‘eu’; por isso, o amor é difícil. Jesus Cristo não brincava quando nos mandou amar. E, quando morreu amando, deu a suprema lição. Não se ama por ser fácil, ama-se porque é preciso!”
É ou não tudo verdade? Enquanto eu não me envolvi em trabalhos de comunidade e não rezei o suficiente para experimentar o amor de Deus, pensava que sabia amar. Talvez até soubesse, mas a poucas pessoas. Hoje, entendo que o verdadeiro amor não exclui ninguém. Entendo que somente quem ama o próximo pode dizer que ama a Cristo e, mais ainda, experimenta um sentimento insuperável!
E se você tiver que convencer alguém a participar de uma comunidade cristã, diga que as graças estarão lhe esperando e conte esta história:
Um jovem empresário, estressado com o desenvolvimento, entrou em colapso nervoso, foi ao médico e relatou o seu caso. O psiquiatra, logo diagnosticou ansiedade, insegurança e disse ao paciente: ‘O senhor precisa se afastar por duas semanas da sua atividade profissional. O conveniente é que vá para o interior e busque algumas atividades que o relaxem’.
Munido de vários livros, CDs, computador, mas sem o celular, partiu para a fazenda de um amigo. Passados os dois primeiros dias, já havia lido dois livros e ouvido quase todos os CDs. Pensou, então, que alguma atividade física seria um bom antídoto para a ansiedade que ainda o dominava, chamou o administrador da fazenda e pediu para ajudá-lo.
O homem do campo viu uma montanha de esterco que havia chegado e disse ao executivo: ‘O senhor pode ir espalhando isso em toda aquela área que será preparada para o cultivo’. Enquanto falava, pensou: ‘Ele gastará uma semana com essa tarefa’. Mas, no dia seguinte, o serviço estava pronto!
O administrador, admirado, lhe passou outra tarefa: ‘Estamos iniciando uma nova colheita. Vá ao laranjal levando estes três cestos para distribuir as laranjas por tamanho: pequenas, médias e grandes’. Mas, no final daquele primeiro dia, o executivo não retornou. Preocupado, o homem da fazenda se dirigiu ao laranjal e viu uma cena inédita: o poliglota da cidade com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios, falando consigo mesmo: ‘Esta é grande? Não, é média. Ou será pequena? Acho que é pequena. Não, é grande! Ou será média?’
E você sabe qual é a moral da história? ‘Espalhar porcaria é fácil. O difícil é tomar decisões acertadas!’ Por isso, enquanto muita gente estará fazendo besteiras por aí, podemos nos colocar em oração, pedindo pelo final dessa pandemia, por todos os doentes e cuidadores. E peça a Deus também pelas pessoas falecidas e familiares enlutados. Amém!