O professor Renato Nunes, ex-reitor da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), no período 2004-2012, tomou posse no cargo de presidente da Rede Mineira de Inovação (RMI), para cumprir o mandato de dois anos. A solenidade ocorreu na sede do Automóvel Clube, em Belo Horizonte. Também fazem parte da nova diretoria o vice-presidente Paulo Augusto Nepomuceno Garcia, secretário de Desenvolvimento Tecnológico do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia da Universidade Federal de Juiz de Fora; e as diretoras Adriana Ferreira de Faria, diretora do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa e Ana Cristina de Alvarenga Lage, de Itabira.
A RMI é uma entidade sem fins lucrativos, que visa organizar, articular e promover o crescimento das incubadoras de empresas, parques tecnológicos, pólos, tecnópolis e demais organizações que visam o desenvolvimento e o fortalecimento de empreendimentos inovadores. O propósito é integrar a ciência, a tecnologia e a inovação para que, de forma integrada, propiciem o desenvolvimento sustentável de empreendimentos inovadores em Minas Gerais. Atualmente, a Rede Mineira de Inovação agrega, em seu quadro de associados, 23 incubadoras de empresas, com 168 empresas incubadas, dois parques tecnológicos e um centro de pesquisa e inovação. Ao longo de seus 15 anos de existência as incubadoras associadas já graduaram 159 empresas. A Rede Mineira representa, aproximandamente, 6% de todo o sistema nacional de incubação de empresas de tecnologia. A INCIT e o PCTI são associados à RMI, tendo a UNIFEI como entidade mantenedora.
Para a realização dos seus principais projetos, a Rede conta com o apoio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), do Sistema Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-MG) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerias (Fapemig), como principais parceiros da entidade.
Renato Nunes acentuou que o governo estadual tem como meta transformar Minas Gerais no principal Estado da economia do conhecimento do país. Para o novo presidente, a RMI tem o dever de contribuir, através de um esforço conjunto com outras entidades, para que esse objetivo seja atingido.
O presidente observou que, durante a sua gestão, a Rede Mineira buscará novas parcerias com os estabelecimentos de ensino superior de Minas Gerais, tendo como projeto piloto as instituições públicas (universidades federais e estaduais). “Nelas devem originar-se as principais propostas de criação de empreendimentos inovadores intensivos em conhecimento”- justificou.
Além disso, a atual gestão da Rede dará continuidade às ações definidas no planejamento estratégico da RMI, entre as quais se encontram os trabalhos dos diversos grupos de trabalho temáticos e a implantação do Cerne- Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos. Também se encontra em andamento o projeto de definição, coleta, análise e utilização de indicadores de desempenho auditáveis das incubadoras de empresas e dos parques associados.
Outra meta da nova diretoria da Rede está centrada no fortalecimento das parcerias já existentes e na busca de novas com as universidades (públicas e privadas), com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e outras federações empresariais, com a Assembléia Legislativa do Estado, com a bancada mineira no Congresso Nacional e com o próprio governo do Estado.
Também serão buscadas parcerias com os municípios onde existem instalações de incubadoras e parques tecnológicos, com a Anprotec – Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores e com entidades federais, a exemplo de ministérios, órgãos de fomento e financiamento e agências que tenham programas de apoio ao desenvolvimento do empreendedorismo inovador.
“Para cumprir os seus objetivos, o sistema mineiro de incubadoras e parques, polos e tecnópolis, necessita mudar de patamar na qualidade e quantidade dos empreendimentos que o integram”- ressaltou o novo presidente.
Fonte: UNIFEI