Prevendo aumentos substanciais nos gastos globais em tecnologia da informação fora dos EUA, os executivos norte-americanos preveem uma receita mais sólida e lucros superiores do setor em 2011, embora enxerguem um caminho de recuperação mais longo para a economia de seu país como um todo, segundo resultados do levantamento realizado pela KPMG.
O estudo constatou que quase 90% dos entrevistados esperam que as corporações em todo o mundo aumentem os gastos de TI neste ano e destacaram a China (86%), a Índia (57%) e o Brasil (42%), respectivamente, como os países que devem ter o maior crescimento da receita no setor.
Os resultados da pesquisa da KPMG demonstram que 86% dos executivos de tecnologia acreditam que as organizações globais vão aumentar seus gastos de TI esse ano, com um terço deles prevendo aumentos nos gastos na faixa de 4-6%.
Quando perguntado aos participantes quais seriam os maiores impulsionadores do crescimento de receita nos próximos três anos no setor de tecnologia, 54% dos executivos responderam que seria a computação em nuvem e 51% deles acreditam que seriam as aplicações móveis.
“Mais da metade dos entrevistados acreditam que a taxa de crescimento tanto para a computação em nuvem quanto para aplicações móveis poderá superar 10% nos próximos dois anos”, afirmou Frank Meylan, sócio da área de Performance & Technology da KPMG no Brasil.
Além disso, cerca de nove dos dez executivos afirmaram que esperam para os próximos 12 meses uma melhoria nas condições de negócios no setor de tecnologia em 2011, e quase 75% dos respondentes esperam que suas empresas contratem em 2010, com mais de um terço esperando um aumento de 7% ou mais na força de trabalho. No entanto, à frente dos EUA, todos os executivos acreditam que a maior parte das contratações virá da China, Índia e Brasil.
Pesquisa de Tecnologia da KPMG
A pesquisa da KPMG foi realizada nos EUA entre abril e maio de 2010 e reflete as respostas de 130 CEOs e outros executivos de nível diretivo na indústria de hardware e software. Dos 130 respondentes, 17 são empresas com receitas superiores a US$ 1 bilhão, 36 são empresas com receitas na faixa de US$250 milhões a US$1 bilhão, e 77 são empresas com receitas inferiores a US$250 bilhões. A Clarion Research Inc. conduziu a pesquisa e compilou os dados para a KPMG.
Fonte: ABN