Quantas horas do dia você se dedica a uma atividade física? Ao seu bem estar? Ao trabalho? A não fazer nada?
Quanto você gasta em uma festa? Em uma pizzaria? Em um bar? Uma vida, um ano, um mês, vinte e quatro horas. Um terço para dormir, um terço para trabalhar e um terço para o resto. Este resto pode ser a confirmação do ser antropocêntrico ou simplesmente uma manifestação de boa vontade para com o próximo.
Caso você se enquadre na segunda opção, parabéns! Você é um indivíduo que hoje é denominado empreendedor social ou, simplesmente, voluntário. Durante a semana internacional do empreendedorismo (17 a 23 de novembro) várias pessoas na cidade de Itajubá se uniram em equipes para Botar Pra Fazer. Uma dessas equipes propôs fazer 24 horas de empreendedorismo. O objetivo desta equipe era mostrar para as pessoas que, independente de quantas horas tem o dia, é possível fazer ações socialmente responsáveis a qualquer hora, seja do dia ou da noite, com mais ou menos recursos financeiros.
Pela manhã a equipe visitou uma escola na zona rural. À tarde fizeram alongamento com idosos. À noite deram comida para moradores de rua e de madrugada fizeram um blog contando a experiência que eles tiveram ao executar todas estas atividades. Tarefas simples que qualquer um pode fazer.
O tempo gasto em cada atividade foi inferior à uma hora. Umas poucas horas para fazer uma, ou melhor, um grupo de pessoas felizes. A sensação de ter realizado algo útil é gratificante. Realmente é muito boa.
O custo benefício que existe em fazer este tipo de atividade é positivo. Gastamos pouco: pouco tempo, pouco dinheiro. Ganhamos muito: muitos sorrisos, muitos obrigados.
Realmente, existe coisa melhor que passar 1/3 da vida se perguntando. E se? E se eu ligasse a TV, e se eu mudasse de posição para ter um ângulo melhor para mudar o canal da TV com o meu controle remoto com um milhão de funções, e se?
Atitude, ação. O dia é muito longo para se ficar sem fazer nada.