Chega ao fim um dos campeonatos mais competitivos do mundo. Um campeonato longo e por consequência sua trajetória costuma ter muitas variações. Times que chegam a ser líder terminam brigando contra o rebaixamento.
Um campeonato que gera motivações que vão além do título: classificação para libertadores da América, para a Copa Sul Americana e talvez a mais intensa seja para fugir do rebaixamento. A gratificação da CBF também varia em função da colocação na classificação final. Assim, movimenta a elite do futebol de abril a dezembro de cada ano. Seu ponto negativo é que concorre com vários outros campeonatos em que muitos clubes acabam por priorizar os campeonatos mais curtos.
Esta versão do brasileirão acendeu uma luz que pode ser muito importante para o futebol brasileiro. As presenças de dois técnicos estrangeiros que tem um estilo de jogo diferente fez a diferença. A crônica desportiva exaltou e acabou por gerar uma pressão muito forte nos técnicos brasileiros. gerando inclusive um certo mal estar e constrangimento. Houve principio de reação, mas não tinha como evoluir por questões obvia. Essa pressão pode forçar os técnicos brasileiros a começar mudanças na filosofia de jogo, deixando de ser tão retranqueiros e passar a ter mais ousadia, soltar mais seus times, pois o futebol é uma arte e as pessoas pagam ingressos caros, assinaturas de TV fechada para assistir espetáculos e não o que a maioria dos clubes estão apresentando.
Por isso, torço para que realmente essa luz se mantenha na cabeça de cada técnico atuante no futebol brasileiro para que aquele futebol que caracterizou o Brasil como detentor do mais belo do mundo, volte a ser nossa característica.
Pelo menos essa é a minha opinião!