Os principais fluxos de renda se estendem desde o treinamento e negociação de passes de jogadores até a venda de cotas de patrocínio, direitos de transmissão de partidas, licenciamento de produtos com a marca do clube e publicidades entre tantas possibilidades formais ou informais de gerar renda.
Mas em campo um campeão que se fez por merecer pelo trabalho de planejamento, um Flamengo que chegou no topo da tabela para ficar também em função de um trabalho de gestão que se faz a quatro anos e agora começará a colher os frutos. A grande surpresa e decepção foi o Internacional. Um grande e vitorioso clube que deu um cochilo através de uma soberba direção que insistiu nos erros e não teve a humildade de mudar o rumo das decisões. Agora somente Flamengo, São Paulo, Cruzeiro e Santos ainda não conhecem o caminho da segunda divisão.
Se serve de alerta aos clubes brasileiros, neste ano o Internacional foi campeão gaúcho, o América campeão mineiro, o Santa Cruz campeão Pernambucano. Todos rebaixados para a segunda divisão. O Vasco também foi campeão carioca e quase não conseguiu voltar para a elite do futebol brasileiro.
Portanto, os campeonatos regionais não servem de parâmetros para o difícil campeonato brasileiro. Isto servem para as torcidas dos clubes que tiveram uma boa colocação no campeonato deste ano, pois deveriam valorizar as campanhas.
Mesmo com a dor da inédita queda do Internacional para a segunda divisão ou qualquer outro sentimento de perda, nada se compara a tragédia e pesadelo coletivo em função da literal queda do time da Chapecoense. Uma queda que jamais será esquecida e ficará marcada para sempre no futebol do planeta por este momento de dor e de horror. Ao fechar as cortinas do teatro do futebol brasileiro, uma parada para refazer nosso modelo mental e poder assim, continuar a fazer a bola rolar nos gramados deste país para honrar e celebrar a todos aqueles que faziam deste esporte a realidade de um sonho, de uma profissão, de uma paixão. Eles merecem que a bola volte a bailar sobre o tapete verde da esperança e agora também de um clube que passou a ser de todos. Esta será nossa melhor homenagem. Agora, somos todos Chape.
Pelo menos essa é a minha opinião!