As cortinas se fecharam para o goleiro Júlio César no maior e mais famoso palco do futebol que é o Maracanã. Na plateia, a maior torcida do planeta reverenciou o ídolo que fez questão que o Maracanã fosse o palco, que a torcida Rubro Negra carioca fosse a plateia e que o manto sagrado fosse a armadura e o escudo de quem nunca negou seu amor, sua estima e sua raiz.
Júlio César iniciou no profissional do Flamengo aos 17 anos e logo chegou a seleção brasileira onde venceu duas copas das confederações e uma copa América. Jogou em alto nível na Internazionale, onde levantou cinco scudettos e foi campeão mundial de clubes. Foi considerado o melhor goleiro do mundo em 2009 e 2010.
Mas como faz parte da vida dos goleiros, ficou forte a lembrança e o estigma dos 7 x 1 e de não ter vencido uma copa do mundo pelo Brasil.
Mas…. Não é justo que lembremos somente daquilo que não vingou, quando uma pessoa na sua profissão chega ao desempenho máximo, a ser referência ao inquestionável.
Fecham-se as cortinas, mas abrem-se as páginas da história onde está protocolado o registro de um gigante sob traves e constantes bombardeios pelos principais artilheiros do mundo.
Pelo menos essa é a minha opinião!