Por Prof. Ronaldo Abranches/Crônica do Professor Ronaldo
Na semana passada comentei aqui neste espaço, que o campeonato brasileiro de futebol é um dos mais competitivos do planeta, e este ano está tendo um melhor nível técnico. Nesta 17ª rodada, a grande expectativa estava por conta do clássico Flamengo x Palmeiras, em função de serem os dois maiores investimentos no futebol nestes últimos dois anos, e também por ambos estarem brigando pela liderança do atual campeonato. Este jogo veio a evidenciar as diferenças que retratam este momento:
Após a parada para Copa América, o Flamengo vem em uma crescente liderada pelo mister português Jorge Jesus e crescendo a cada jogo em produção em volume de torcida nas arquibancadas. O Flamengo chegou a estar oito pontos do líder e em uma recuperação fantástica após a Copa América, chegou à liderança. Já o Palmeiras vem em uma queda vertiginosa, não vence um jogo pelo Brasileirão desde a vitória contra o lanterna Avaí, no dia 13 de julho, depois disso foi sete jogos sem vencer. Nesta semana, foi desclassificado na Libertadores que era o grande projeto para este ano de 2019. Já o Flamengo teve uma semana fantástica, vencendo a barreira das quartas de final que há 35 anos não conseguia na Libertadores. Neste jogo de domingo, alguns contrastes ficaram ainda mais destacados, quando se observa a proposta de jogo e alternativas de jogadas do Flamengo com um meio de campo com grande movimentação e forte pressão, onde o 4-4-2 é somente uma referencia, pois as alternâncias no esquema tático são frequentes. O Palmeiras demonstrou sem alternativas de penetração a ponto de ter somente um arremate em gol. Outro contraste passa pelo emocional dos jogadores e técnico, pois ficou evidente nas expressões e reações em campo. Enquanto o grupo do Flamengo demonstrou muita energia e motivação, a do Palmeiras estava com expressão carregada e com ânimos caídos. Se a luz amarela já estava acessa, agora pode mudar de cor novamente. A verdade é que se nos investimentos a briga entre os dois estão equilibradas, em campo os contrastes são muitos e preocupantes.
Pelo menos essa é a minha opinião!