O técnico Vanderley Luxemburgo que construiu uma imagem no passado cheio de títulos, requintes e vaidades, tendo o melhor currículo como técnico de futebol no Brasil, tem essa história como marca do passado, pois nos últimos anos não tem conseguido transformar em praticas todo este fabuloso currículo, a ponto de ter atualmente grandes restrições dos grandes clubes, deixando-o amargar um grande tempo de inatividade como técnico de futebol.
Muito se fala a este respeito, sendo que a maioria das críticas no Brasil justifica pela sua perda de foco dos gramados, visto que ele chega ao clube desejando interferir em toda a estrutura, colocando seus auxiliares em campo para os treinamentos. Também é marcado por dificuldades de relacionamentos com grupos de jogadores em função de sua personalidade forte e muito vaidosa. A verdade é que o professor, não tem tido oportunidades e por isto resolveu pegar a que apareceu pela frente: comandar o time do Vasco da Gama. Um desafio muito arriscado em função das atuais condições do plantel e das limitações de estrutura pela atual crise financeira que o clube está passando.
Um desafio que para o técnico que dizem ser viciado no jogo de carteado, parece ser sua ultima cartada. Se conseguir a proeza de levantar este time do Vasco, pode ter seu mercado novamente aberto. Se afundar com o time, perde definitivamente suas possibilidades de retornar ao protagonismo no futebol brasileiro. O técnico que nesta sexta feira completou 67 anos preferiu não iniciar contra o Santos no domingo, para fazer o lançamento da marca de uma cachaça que custará R$379,00 a garrafa, e terá apenas 1.952 unidades, numero que foi definido em função do ano de seu nascimento. Assim, ele fugiu do primeiro round de uma luta muito difícil em que cada jogo será profissionalmente de vida ou morte. Há um ditado popular que o futebol é uma cachaça. Acho que por isto o prof. Luxemburgo aceitou as duas situações simultaneamente. Se não der certo, quero beber até morrer!
Pelo menos essa é a minha opinião!
Ronaldo Abranches
Bacharel em administração, especialista em qualidade e produtividade; mestre em engenharia de produção e atualmente se especializando em psicopedagogia institucional. Sua coluna é “Crônicas do Professor Ronaldo“.