Não por acaso, o Brasil é considerado o país do Futebol, pois são tantos campeonatos para explorar esta paixão de milhões e milhões de torcedores em um país com dimensões continentais. A maratona de jogos que são submetidos aos clubes no Brasil (principalmente os que fazem parte de sua elite), passa a ser algo que assustam os especialistas e profissionais da fisiologia. Em função disso, atualmente cresceu o mercado de serviços e produtos relacionadas a fisiologia, que é uma área do conhecimento científico que estuda como o organismo se adapta fisiologicamente ao estresse agudo do exercício físico e ao estresse crônico do treinamento físico. Hoje, os laboratórios ou centros de excelência em fisiologia são estruturas imprescindível para esses clubes.
Então por que os clubes aceitam esta carga prejudicial de demandas de jogos?
Está comprovado que mesmo com a grande paixão pelo futebol, os brasileiros não tem poder aquisitivo para manter uma frequência nos estádios. Sendo assim, não seria por motivos de bilheteria.
O fato é muito simples: a maior renda dos clubes da elite, vem das cotas de televisão e dos patrocinadores dos clubes (que também dependem da exposição de sua imagem nas várias modalidades de mídia.
Com tudo isso, o futebol como comentado em nossa última crônica, encerrou-se as atividades desta temporada (com exceção para Grêmio e Flamengo que ainda disputam campeonatos internacionais).
Sem futebol os domingos são sempre esquisitos. Falta algo, cria-se um vazio e o domingo passa diferente. Imaginem as mídias que fomentam este produto chamado futebol sem matérias para trabalhar. Assim começam a discutir possibilidades, procurar jogadores em peladas pelo Brasil e é um grande desafio para todos os envolvidos.
Na verdade, para quem está contaminado pelo vírus do Futebol: o domingo sem futebol, é igual a dor sem paracetamol.
Pelo menos essa é a minha opinião!
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM