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Há coisas que chocam e envergonham

Publicado por Dra. Graça Mota Figueiredo em 27/03/2018
Ano passado estive em uma grande Universidade, falando de Cuidados Paliativos (CP).

O grupo de profissionais da saúde que se dispôs à formação de um Serviço de CP no Hospital Universitário (HU) trabalha há pelo menos 3 anos, tendo até agora progredido muito pouco em aceitação pelos demais Serviços do HU.

A equipe começou como um Grupo de Estudos e logo depois se ofereceu ao hospital como um Grupo de Consultoria para o cuidado aos pacientes sem chance de cura, suas famílias e, especialmente, como educação continuada para os profissionais.

Dizia o Grupo de CP que enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais e os demais profissionais da equipe reagiram muito bem ao apoio dos Cuidados Paliativos.

Menos os médicos! Esses chegavam até mesmo a impedir que os colegas visitassem os doentes que estivessem sob a sua responsabilidade.

O Grupo de CP resolveu, então, promover um grande momento científico para falar de Cuidados Paliativos, na tentativa de quebrar a resistência dos médicos.

Eu recebi a incumbência de abrir o evento com uma palestra sobre a necessidade dos CP num hospital geral.

Na noite do evento, uma quantidade enorme de pessoas. O Reitor, presente, abriria a sessão solene. Esperava-se, é claro, que ele ressaltasse a importância dos CP para a Instituição que comandava, para os doentes, para as famílias e para os profissionais que lá atuavam…

Ele fala por mais de 1 hora e meia, exaltando o tempo todo a medicina tecnológica de ponta do Hospital Universitário.

Quase ao fim da sua extensa e cansativa arenga, ele pergunta aos presentes, dirigindo-se especialmente aos alunos: “Nos Estados Unidos, quando um aluno de medicina tem contato com o doente?” Ninguém responde e ele, olhos brilhando, completa: “Nunca! Só depois de formado! Até se tornar médico ele aprende TUDO O QUE PRECISA SABER em modelos e manequins”.

E completa, para horror e constrangimento de quem o ouve: “E que ninguém venha me falar dessas bobagens de afetividade, que só atrapalham o tratamento!”

Imaginem o silêncio que se fez…

Maria das Graças Mota Cruz de Assis Figueiredo
Profa. Adjunta de Tanatologia e Cuidados Paliativos
Faculdade de Medicina de Itajubá – MG

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