Hoje ficamos aqui confabulando sobre o avanço da humanidade e em contrapartida, seu retrocesso. Se por um lado a Idade Média passou por tantas tragédias de pestes sem ter hospitais, nem recursos de higiene, nem medicamentos adequados, por outro lado, hoje em dia assistimos aos mesmos horrores, apesar do avanço dos laboratórios, dos modernos aparelhos hospitalares e apetrechos para aliviar o sofrimento das pessoas. Nem em nosso século XXI, nem na Europa dos dias de hoje este sofrimento pôde ser evitado.
Não sabemos nem saberemos a verdade absoluta sobre a origem deste Corona vírus. Falaram em morcegos, faz sentido, mas não sabemos de fato. Falaram muito sobre os laboratórios. Os mesmos laboratórios que trabalham arduamente, diligentemente para encontrar vacinas, antídotos, podem criar acidentalmente ou propositadamente novos vírus que acabarão por destruir a humanidade. Há vários casos de virologistas que acabam se infectando e morrendo. Infelizmente, estamos à mercê dessas novas experiências de grandes laboratórios e não há o que possamos fazer. Estamos à mercê dos laboratórios, desde vírus mortais como o Corona até medicamentos que tomamos devidamente receitados e assinados para nós, inocentes cobaias.
Por outro viés, a natureza é fantástica e tem a cura para grande parte das doenças, mas se não é respeitada, pode ser tornar arma contra o próprio homem. No início da década de 90, houve o caso do vírus “Sabiá”. Um homem de trinta e dois anos, operador de máquina de grãos de café no interior paulista, desmatou certa área da floresta e teve contato com um vírus que o levou à morte e também a uma pesquisadora que esteve no local para colher dados. Há vírus que vêm de animais das florestas ou do solo, de plantas, enfim, viver é muito perigoso, há que se tomar cuidado.
O Corona vírus não é bonzinho não, como apresentado inicialmente. Falavam de uma “espécie de gripe” que provavelmente atingiria só grupos de risco. Aos poucos fomos descobrindo que é um vírus terrível que pega qualquer um, jovem, idoso, até crianças. Fazemos tudo como manda o figurino, mas a insegurança e o medo são enormes.
O homem teima em brincar de Deus. Falam até de pedras trazidas da lua, de coisas estranhas à Terra. Filmes e livros tratam do assunto, e literalmente, a realidade acaba imitando a arte. É impressionante, fala a verdade! Empurram o mar, fazendo construções e erguendo cidades, derrubam florestas, mexem com animais perigosos. Este é o homem que destrói o planeta e deixa toda a humanidade ferida e doente.
Oxalá possamos aprender um pouco, se não pelo amor, que seja pela dor.
Bem, fico com São Paulo que nos diz: “Tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém.”