Um estudo recente da empresa de aplicativos Gomez (http://www.gomez.com) indica que os consumidores online estão cada vez mais impacientes com sites e aplicativos móveis de e-commerce que se mostrem lentos ou pouco confiáveis. Segundo a pesquisa, a velocidade é um fator cada vez mais relevante no acesso a sites:
1) Quase um terço (32%) dos consumidores abandonam o site em até 5 segundos se ele demorar para carregar;
2) Os sites lentos são muito comuns: dois terços (67%) dos entrevistados disseram que encontram sites lentos pelo menos uma vez por semana, e isso frustra a experiência de compras;
3) A lentidão faz com que mais de um terço (37%) considere não voltar a visitar o site;
4) 27% dizem que um site lento aumenta a possibilidade de visitar um site concorrente;
5) Mais de 80% dos usuários disseram que já enfrentaram algum problema com um site comercial – como completar uma compra ou realizar uma transação;
6) Quase a metade (47%) disse que abandonam o site quando não conseguem completar a tarefa que desejavam.
Com a explosão do acesso aos sites de varejo por smartphones e outros aparelhos móveis, a questão da velocidade também se tornou crítica. Segundo a pesquisa, 67% dos consultados disseram que usam um aparelho móvel para navegar na web e fazer compras. Outro dado: 17% dos usuários móveis disseram que não esperam mais do que cinco segundos para um site carregar no celular, depois abandonam o site.
Já metade dos usuários móveis espera que os sites no celular carreguem tão ou mais rapidamente do que no PC. E os usuários móveis dizem que os dois maiores problemas dos sites de e-commerce em celulares são a velocidade de carregamento e a formatação inadequada, que deixa o site difícil de ler ou de navegar no aparelho móvel.
Segundo Imad Mouline, executivo de tecnologia da Gomez, uma recente análise de 500 milhões de transações individuais na web mostra que um atraso de poucos segundos no carregamento do site eleva muito a taxa de abandono do site. O executivo observa que apesar da velocidade ser um fator crítico para os sites comerciais, muitos varejistas estão hospedando sites e aplicativos em “cloud computing”, onde os padrões de desempenho ainda não estão consolidados.
Mouline diz que o ritmo da adoção da computação em nuvem está muito acelerado nos sites de varejo, e em alguns casos a empresa mal suspeita disso. Um moderno site de varejo usa hoje vários serviços terceirizados, alguns dos quais ficam hospedados na nuvem. As soluções podem ser boas para a empresa, dando agilidade e reduzindo custos de TI. Mas o outro lado da moeda é que o varejista perde a visibilidade sobre quão estável é o componente, quando ele reside em um datacenter.
O estudo pode ser baixado em PDF gratuito em:
www.gomez.com/wp-content/downloads/GomezWebSpeedSurvey.pdf
Fonte: Diário do Comércio – SP