Rio de Janeiro – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustes de contratos de aluguel, teve alta de 0,29% na primeira leitura de junho, conforme informações divulgadas hoje (10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou bem acima do verificado no mesmo período do mês anterior, quando houve queda de 0,52%. No ano, o índice acumula redução de 0,86%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula elevação de 1,91%.
Os preços por atacado tiveram, em média, alta de 0,14% depois de apresentarem queda de 0,78% no mesmo período de maio. Os bens finais subiram 0,35%. Na primeira prévia do mês anterior, eles haviam recuado 0,49%. O destaque para esse movimento foram os alimentos in natura, que reduziram o ritmo de queda (de -5,31% para -0,87%).
Os bens intermediários também diminuíram o recuo verificado na primeira leitura de junho (de -1,58% para -0,33%), influenciados pelos materiais e componentes para a manufatura (de -1,71% para -0,41%). O índice relativo às matérias-primas brutas subiu de 0,14% para 0,62%, pressionados pela alta nos preços da laranja (de -14,02% para 3,43%), do leite in natura (de 3,40% para 7,17%) e das aves (de -2,91% para 1,70%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) reduziu o ritmo de crescimento (de 0,15% para 0,07%). As maiores influências para esse comportamento partiram de saúde e cuidados pessoais (de 1,17% para 0,34%), alimentação (de -0,35% para -0,53%) e despesas diversas (de 1,97% para 1,36%). Houve diminuição mais intensa no ritmo de alta da taxa de educação, leitura e recreação (de -0,05% para -0,06%). Por outro lado, aumentaram as taxas de habitação (de 0,11% para 0,28%), transportes (de -0,20% para -0,04%) e vestuário (de 0,80% para 0,96%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) reverteu a queda observada no primeiro decêndio de maio (-0,36%) e subiu 1,76%. Os preços de materiais, equipamentos e serviços caíram 0,23%, num ritmo menos intenso do que o do levantamento anterior (-1,18%). O índice que representa o custo da mão de obra teve elevação de 4,05%, depois de subir 0,59% no primeiro decêndio de maio.
Para calcular a primeira prévia do IGP-M de junho, foram coletados preços no período entre 21 e 31 de maio.
Fonte: Agência Brasil