O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustes de contratos de aluguel, aumentou na primeira prévia de maio, ficando em 0,70%. A taxa superou a verificada no mesmo período de abril, quando houve variação de 0,55%.
De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (11) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o movimento foi influenciado principalmente pelos preços ao consumidor. No ano, o índice acumula alta de 3,61% e, nos últimos 12 meses, a elevação acumulada chega a 10,06%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-M, passou de 0,63% para 0,60%. Houve redução nas taxas de alimentos processados (de 1,05% para -1,04%). Ficaram mais caros os materiais e componentes para a construção (de -0,16% para 0,87%) e algumas matérias-primas brutas, como minério de ferro (de -0,72% para 8,57%), cana-de-açúcar (de 3,89% para 14,16%) e mandioca (de -6,81% para -1,65%).
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que corresponde a 30% da taxa global, subiu de 0,46% para 0,87%. Seis das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação. A principal contribuição para o avanço do IPC partiu dos alimentos (de 0,28% para 0,75%), com destaque para hortaliças e legumes (de 1,60% para 4,26%), panificados e biscoitos (de -0,36% para 0,80%) e laticínios (de 1,16% para 2,18%).
Último componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), responsável por 10% da taxa global, subiu de 0,23% para 0,94%. Ficaram mais caros os preços de materiais, equipamentos e serviços (de 0,13% para 0,36%) e o custo da mão de obra (de 0,34% para 1,55%).
Para calcular o IGP-M, foram coletados preços entre os dias 21 e 30 de abril.
Edição: Juliana Andrade