Inteligência Artificial revoluciona currículos e mercado de trabalho, afirma professor da FACESM
Willi Mateus, professor de Administração da FACESM, destaca o uso de currículos algoritmizados para sistemas automáticos de triagem e o suporte do núcleo de estágio da instituição, que orienta alunos para o mercado com mais de 90% de eficiência.
A inteligência artificial (IA) está redefinindo o mercado de trabalho, e o currículo algoritmizado é uma das principais tendências para quem busca oportunidades em grandes empresas, segundo Willi Mateus, professor do curso de Administração da FACESM, Escola de Negócios. Ele explica que sistemas de ATS (Applicant Tracking Systems), utilizados por muitas organizações, filtram currículos antes que cheguem aos departamentos de recursos humanos. Diferentemente dos currículos criativos, com gráficos, fotos ou layouts elaborados, o currículo algoritmizado é formatado em texto simples, otimizado para leitura por máquinas, garantindo que as informações sejam reconhecidas pelos sistemas automáticos.
Mateus destaca que ferramentas como ChatGPT e Gemini podem transformar currículos tradicionais em versões algoritmizadas por meio de prompts de comando bem elaborados. Para apoiar os candidatos, a FACESM disponibilizará, no Instagram da instituição, dicas para adaptar currículos a esses sistemas. O professor recomenda manter dois formatos: um algoritmizado, para vagas em plataformas digitais com seções como “trabalhe conosco”, e outro customizado, para situações em que o currículo será avaliado diretamente por pessoas. “Se você não sabe se vai passar por um sistema, opte pelo algoritmizado, porque ele aumenta suas chances de chegar ao RH”, aconselha.
O núcleo de estágio da FACESM, com eficiência superior a 90%, desempenha um papel crucial ao oferecer consultoria para alunos na elaboração de currículos, tanto humanizados quanto algoritmizados. Esse suporte prepara estudantes para o mercado competitivo, onde a IA já é uma realidade. Mateus enfatiza que a tecnologia não substitui profissões, mas atua como ferramenta de apoio, como na sugestão de receitas a partir de ingredientes disponíveis ou na detecção precoce de Alzheimer, com 97% de acerto, auxiliando médicos e outros profissionais.
Na educação, o professor incentiva o uso ético da IA, exigindo que alunos compartilhem os prompts utilizados em trabalhos acadêmicos, valorizando a qualidade do comando dado à ferramenta. Ele alerta, porém, que a IA ainda reflete bases de dados globais, que podem não ser adequadas ao contexto brasileiro, especialmente para jovens com acesso limitado à tecnologia. Com o vestibular aberto para cursos como Administração, Ciências Contábeis, Direito, Psicologia e Análise e Desenvolvimento de Sistemas, todos noturnos, a FACESM convida interessados a acessar www.facesm.br para mais informações, reforçando o papel da IA como aliada na formação e no mercado de trabalho.
