Manter o isolamento das pessoas contaminadas resolve em parte a questão da expansão do Ebola. Segundo o Diretor de Comunicação e Professor de Imunologia Escola de Enfermagem Wenceslau Braz, Gustavo Tomazini, o cenário que parece roteiro de filme é o adequado, dada a característica de fácil contágio da doença.
O isolamento é sem dúvida uma situação muito triste, mas necessária para impedir a disseminação do vírus. É importante lembrar que a situação é muito diferente dos antigos leprosários, para onde as pessoas doentes eram levadas no passado. Na situação do Ebola, os pacientes contaminados são isolados e tratados, respeitando o caráter humano da questão.
A espécie de morcego migratório que é um possível vetor da doença é motivo de preocupação, uma vez que ele deixa a África e vai para a Ásia durante a migração. Ainda sim não há certeza sobre o papel do morcego no ciclo do Ebola, nem se sabe como o ser humano veio a adquirir o vírus, uma vez que a espécie é frutífera. Como tudo o mais que envolve a doença, esse também é um mistério.
O Ebola começa com os sintomas de uma gripe comum, sendo muito similar a outras doenças, como a dengue. São características a cefaleia, febre, dor de garganta, dores nas juntas e articulações. Os sintomas clássicos, que envolvem as hemorragias e o vômito acentuado só irão aparecer no estágio avançado da doença.
Atualmente o Brasil não está preparado para barrar a entrada do Ebola pelos aeroportos. Nenhum controle rígido é feito, além daquele que verifica de onde a pessoa está vindo.
Estão abertas as inscrições para o processo seletivo da EEWB. As inscrições podem ser feitas diretamente na diretoria da instituição ou através dowww.eewb.br. A prova acontece no dia 7 de dezembro e as inscrições pode ser feitas até dia 5 de dezembro na EEWB.
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM