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Meu pai

Publicado por Dra. Graça Mota Figueiredo em 20/11/2018
Papai já morreu há muito tempo.

Ele se foi ainda jovem para os tempos de agora. Tinha apenas 74 anos quando teve um mal súbito, que deve ter sido embolia pulmonar.

Estava aqui no sul de Minas, em Passa Quatro, visitando os parentes da mamãe.

Curioso (pra dizer o mínimo) foi o seu último mês de vida.

Num mês de julho, convenceu a mamãe de passarem ambos uma semana em cada um dos três lugares: Rio de Janeiro, Guarujá e Passa Quatro.

Rio era a cidade da família dele; no Guarujá estávamos eu e meus filhos, em férias. Passa Quatro é a terra da família da mamãe. Ninguém, ao que me lembre, questionou essa peregrinação.

Depois da morte dele ficou tudo tão óbvio…

Lembro-me em detalhes dessa semana em que ele esteve conosco na praia. Lembro-me de que acordava cedo para comprar peixe fresco dos pescadores, para o almoço dele. A cada dia fiz tudo o que ele gostava de comer, o dia todo.

Enquanto a semana corria, não me ocorreu pensar nem uma vez sequer porque eu vivi todo aquele tempo como se nada fosse mais importante do que agradá-lo e alimentá-lo com o amor que eu punha nos temperos.

A cozinha é o melhor local do mundo para se verter amor.

Em Passa Quatro, no dia de voltar a São Paulo, papai teve um mal súbito e rapidamente mortal. Morreu dois dias antes do Dia dos Pais daquele ano.

Foi só aí que eu percebi a sua delicadeza: ele fez questão de deixar lembranças alegres em todos nós. Permitiu que todos nós o recebêssemos com carinho e lhe déssemos um bom tanto do amor que ele provocava à sua volta.

Quando depois de muito tempo voltamos ao Guarujá, meu filho mais velho foi o primeiro a descobrir na janela da cozinha, uma fileira de sementes que ele colocara para secar. Ele era agrônomo, e vivia plantando tudo o que tivesse vida e pudesse dar frutos.

O abacateiro que veio da janela de lá deu frutos grandes e muito macios por longo tempo, e nós os comemos até que vendi o sítio onde ele foi plantado.

Por que essa história me voltou ao coração? Porque hoje ele faria 110 anos de vida terrena, se fosse vivo.

Parabéns, meu pai!

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