Foram quatro anos de luta contra a leucemia. Após a descoberta repentina da doença, o mineiro Gabriel Massote Pereira, de 30 anos, teve que mudar a rotina, ter esperança e buscar uma solução. Na trajetória, ele se deparou com a falta de doadores, problemas com o plano de saúde, ações judiciais, ausência de resposta ao tratamento e até teve que adiar o casamento na igreja e se contentar com umafesta simbólica no hospital. O caminho foi longo, mas hoje ele estampa o sorriso da cura ao lado de um projeto inédito capaz de salvar outras vidas, a rede social “Salve Mais Um”.
Gabriel Massote Pereira venceu o câncer e ajudou a criar uma rede social para aproximar doadores e receptores de medula óssea. De acordo com Gabriel, mesmo com o pouco tempo no ar, a iniciativa já mostra os primeiros bons resultados, com doações realizadas pelo país. Para participar da rede social, basta o usuário fazer um cadastro com nome, cidade e tipo sanguíneo, explica.
Ser salvo gerou a necessidade de dizer “muito obrigado”. Gabriel Massote e quatro amigos (Tiago, Gabriel, Carlos e Leandro) criaram uma rede social com o propósito de aproximar definitivamente doador e receptor de sangue e salvar vidas. Mesmo com o pouco tempo no ar, Massote disse que a iniciativa já tem bons resultados, com doações realizadas pelo país.
O grupo percebeu, por meio de pesquisas, como era difícil o engajamento das pessoas em prol da doação de sangue. Em campo, eles verificaram ainda que mais de 90% dos pesquisados doam apenas quando há um amigo, parente ou conhecido precisando. “Ao mesmo tempo, percebemos que existe uma grande mobilização através das redes sociais quando uma pessoa precisa de ajuda. Foi ligar um ponto no outro e o resultado foi o lançamento do“Salve Mais Um”: uma rede social de doação de sangue que faz um link direto entre quem pode doar e quem precisa de sangue”, explicou.
Para participar, basta fazer um cadastro com nome, cidade e tipo sanguíneo. Feito isso, o sistema identifica em quais campanhas de doação de sangue, criadas pelos próprios usuários da rede social, o usuário pode participar.
Um dos fundadores do projeto, Tiago Leite, acrescentou que o “Salve Mais Um” tem umafanpage no Facebookonde os seguidores podem obter uma imagem personalizada, composta pela própria fotografia com um pequeno balão que indica o tipo sanguíneo. Até o momento, já são mais de 1,6 mil curtidas. “Isso facilita a identificação de doadores na rede. Essa caracterização é a prova de que haverá alguém muito próximo apto a salvar mais uma vida. Esse foi um projeto que parou a minha vida e de todos esses meninos que acreditaram na ideia e fizeram ela acontecer”, concluiu.
Fonte: Agência Minas