Como todo ano acontece, sabemos que uma chuva de graças é derramada durante as orações rezadas e cantadas no advento. Que bênção! É claro que sem Nossa Senhora à frente, muito menos disso estaria acontecendo.
Fico cada vez mais feliz em poder trabalhar na Igreja de Jesus Cristo e receber tanta proteção para colher os frutos desse trabalho. Temos que agradecer muito porque as nossas orações sempre são ouvidas e atendidas. Atendidas porque Nossa Senhora não deixa de cumprir a missão que o seu Filho lhe deixou: ser a nossa Mãe e cuidar de todos nós. Quem acredita e vive essa verdade do Evangelho é muito mais abençoado – também sabemos disso.
Confiamos ainda que quanto mais trabalharmos levando a fé católica aos corações aflitos que nos cercam, mais depressa seremos atendidos em nossas intenções. E o trabalho na Igreja não mata ninguém; muito pelo contrário, quem se entrega como Servo de Maria, sempre sai no ‘lucro’, pois enxerga quais valores são os mais importantes para Deus, consegue paz na família através da missão que Jesus lhe confiou; enfim, se livra mais facilmente dos pecados e vislumbra – mesmo aqui na Terra – as maravilhas que existem no Céu.
Posso afirmar que Nossa Senhora na minha vida é muito mais importante do que o compromisso de um soldado pedindo permissão ao tenente para salvar o companheiro no campo de batalha e, mesmo sabendo que poderia morrer, partiu para ajudá-lo. Ao voltar, trazendo o companheiro morto às costas, recebeu uma advertência do tenente por não ter acreditado que o salvamento seria impossível; porém, disse ao oficial: ‘Antes de morrer, ele segurou a minha mão e falou que sabia que eu iria chegar para socorrê-lo.’
É assim que me sinto com a proteção que tenho da minha Mãezinha querida: sempre que preciso, Ela me abençoa e me livra das preocupações que aparecem para atribular a minha vida. É como se Ela guardasse as Ave-Maria que rezo nos terços e as devolvesse em graças a cada dia. É como se Ela me visse no lugar do seu Filho Santo e me ajudasse a sair da cruz. É como se Ela soubesse que, custe o que custar, nada irá me afastar do seu imenso amor. Isso eu acho que Ela sabe!
E embora eu lhe agradeça todos os dias por me fazer um filho tão amado, neste final de ano serei ainda mais grato durante as celebrações das santas missas. Sentindo a sua presença ao meu lado, poderei dizer-lhe baixinho: ‘É muito gostoso ser seu filho. Obrigado por tudo e parabéns, Mãe, por nos trazer Jesus!’
Paulo R. Labegalini
Cursilhista e Ovisista. Vicentino em Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre – MG).
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