A primeira, minha mãe, talvez eu nem precisasse confirmar, já que, como muitos dizem: ‘mãe é mãe’; mas a minha é realmente uma grande mãe em todos os sentidos. Ela aconselha, respeita minhas decisões e reza sem parar. Ah, dona Wanda também é uma super-avó, sogra carinhosa como poucas e transborda alegria. Graças a Deus, ela é minha mãe!
Minha irmã, Maria Aparecida, também foi muito importante nesses meus 55 anos de vida. Mesmo hoje, quando preciso, ela me estende a mão, o braço, o ombro… enfim, não mede esforços para me ajudar. Gerou meus três queridos sobrinhos e luta incansavelmente pelo bem estar de todos.
Bem, a terceira, é minha abençoada esposa. Esta, todos conhecem, porque é figurinha fácil ao meu lado por onde vou. Já passamos grandes provações juntos – aliás, imensas! – e aprendemos a nos amar de verdade. Há dez anos, trocamos as brigas por orações e o desespero pela confiança nas promessas do Senhor.
Agora, vou falar da Thaís, minha filha mais velha. Quando ela nasceu, eu chorei de alegria. Lembro-me que encontrei a Irmã Emiliana no corredor da maternidade e, em prantos, disse-lhe que já era pai! E, aqui entre nós: ela também é chorona como eu e viria chorar se ouvisse isto.
Chegou a vez da quinta? Bem, é a quinta a ser citada apenas na ordem cronológica de nascimento, pois minha segunda filha, Soraia, tem dons muito especiais na família: é professora de português, canta afinadíssimo e tem olhos azuis! Antes, eu a carregava comigo para cantar nas missas, agora, ela me chama à oração.
A sexta mulher da minha vida é a minha netinha, Luísa, de 4 anos. Graças ao bom Deus, ela é um encanto de criança e diz que é o meu grude! Mora no sul do Paraná e, quando nos despedimos para viajar de volta, cada um fica uns dias chorando de saudades – ela e eu. Como é bom ser avô!
Falta falar de quem? É claro: Nossa Senhora! Sou apaixonado por ela e nem sei dizer quanto. Já lhe prestei homenagens cantando, trabalhando, compondo, escrevendo e falando do amor que sentimos um pelo outro. Eu peço, ela me atende; ela pede e eu faço. É uma relação simples e sincera entre um coração de mãe e seu filho obediente.
Se não fosse por ela, eu nem estaria aqui confessando o meu amor pelas outras seis mulheres; na verdade, nem imagino onde e como eu estaria agora. Deus a colocou para me proteger, me guiar, e diariamente rezo assim a ela: ‘Santa Mãe querida, dai-nos a sua bênção. Que os raios de luz de sua coroa sejam lâmpadas para os nossos pés e que seu sagrado manto seja o nosso eterno abrigo. Que o seu infinito amor nos assista, amém!’.
Minhas outras seis mulheres sabem que a Mãe de Deus é o grande amor da minha vida. É por isso que eu as amo tanto também.