Recentemente, com o auxílio da internet e das redes sociais, houve uma grande disseminação do movimento antivacina no Brasil o que provocou uma queda na procura de vacinas por pais de crianças e, consequentemente, grande preocupação dos profissionais da saúde.
Gustavo Thomazine, coordenador da Faculdade Wenceslau Braz, conta que este movimento teve início em 1988, nos Estados Unidos, quando uma revista científica de grande prestígio publicou um artigo que afirmava que a vacinação aumentava o número de casos de autismo. Posteriormente a revista publicou novas pesquisas que apontavam que o artigo era equivocado, porém isto não foi suficiente para dar fim ao movimento. Utilizando-se deste primeiro artigo as pessoas passaram a se organizar em um movimento contrário à vacinação.
Gustavo destaca que atualmente o movimento está chegando com muita força no Brasil e que a redução no número de crianças vacinadas já é observada pelos profissionais. O especialista destaca que não existe uma base científica que comprove os prejuízos da vacina, uma vez que elas têm caráter preventivo e benefícios comprovados.
“As únicas doenças as quais a gente conseguiu erradicar da sociedade são aquelas para as quais foram produzidas vacinas”, destaca Gustavo.
O alto número de “Fake News” divulgados na internet acaba também por prejudicar a recepção de informações na sociedade. O especialista destaca então que em casos de dúvida você pode entrar em contato com aFaculdade Wenceslau Braze também é possível encontrar informações sobre a vacinação no país através da página doMinistério da Saúde.
Fonte: Conexão Itajubá / Rádio Panorama FM