Tudo é música e cores, poesia e simplicidade. É hora do poeta encantar-se com a beleza que resurge no canto nupcial dos pássaros, inebriar-se com o aroma da estação, soltar sua poesia feito criança que lança e faz dançar seu papagaio de papel, simplesmente porque ama a liberdade.
Setembro é um mês mágico, não há quem possa negar. Transporta em suas asas preciosos átomos de alegria e de encanto e os espalha por todo o universo, com a cumplicidade das flores e das aves; da poesia que nasce livre e sem pressa de acabar… Das estrelas que salpicam o manto noturno com cristais cintilantes, filhos do Sol e da Lua. Daí a importância da simplicidade. Sem ela, não se alcança a plenitude da vida que vale a pena ser vivida. O máximo que se consegue, é ver de longe a fresta por onde passa a luz itinerante e benfazeja.
Ser simples é não complicar. É não pontuar o que não tem importância. É saber admirar a presença da primavera, toda bela em sua esplêndida singeleza e fulgor.
Observemos a natureza e ponderemos nossas conclusões. Como disse em outra oportunidade, simples e benéfico seria seguir os ciclos da vida, naturalmente…