Essa semana teríamos muitos assuntos que poderiam ser tratados em nossa crônica semanal. Brasileirão, sorteio da Libertadores, Copa do Brasil, mas não poderíamos deixar de registrar os 80 anos de um verdadeiro mito. Mais um mineiro que entrou na história, não do Brasil, mas do planeta. Uma história e um reinado que o tempo jamais vai apagar e ficará para sempre. É impressionante como o mundo conhece o Rei Pelé, e como em qualquer parte do mundo quando se fala em Brasil, se refere ao Pelé. Na casa pobre de Três Corações aqui no Sul de Minas, o Senhor Dondinho jamais imaginava que seu filho Edson seria uma majestade reverenciado por todo o planeta. Pelé soube sentar-se no trono, colocar a coroa e reinar por todos esses anos, pois não só de genialidade no futebol se faz uma majestade. Tivemos vários candidatos como Maradona, Messi, mas Pelé teve mais que sua mágica com as bolas nos pés, ele também tinha a magia do carisma, de uma atitude que colaborou na construção de uma imagem de rei. Esteve sempre bem assessorado e com muito foco na preservação de uma marca de classe mundial. Para vencer uma discriminação racial que está nas entranhas da humanidade, é preciso mesmo ter muito poder como aconteceram com Mandela e Pelé. O tempo passa, a natureza age, mas nada nem ninguém tira a coroa e o trono daquele que foi, é e será o Rei Pelé.
Pelo menos essa é a minha opinião!