Estados Unidos, Grã Bretanha, França e Israel foram os responsáveis por alimentar o conflito na Síria, tanto em ideias como em munição e treinamento, e direcionados pelos outros países já citados, Arábia Saudita e Qatar forneceram o dinheiro que alimentou aquele cenário. Segundo o ex-combatente Nagib Kallas o conflito não nasceu da noite para o dia.
Hoje são 1.400 franceses combatendo na Síria, além de 2.500 alemães e diversas outras nacionalidades, todos com o objetivo de lutar contra o radicalismo religioso. Uma vez na Síria os combatentes entraram em contato com a barbárie de execuções e crianças treinadas para matar e de volta em casa eles levam o radicalismo consigo.
Essa migração dos países árabes para a Europa se explica pela relação colonizador e colonizado, onde para fugir de uma situação de dificuldade financeira imposta pelo regime de exploração os colonizados rumam para a colônia, onde há estrutura melhor para viver. Ainda sim, o Líbano e a Síria foram colonizados por 20 anos pela França, tendo sua independência nos anos 40. Apenas a colonização não justifica a atual situação.
A questão é que a própria divisão da península arábica foi feita para atender os interesses do ocidente, onde a riqueza se concentra nas mãos de poucos, escolhidos nas negociações pelo próprio ocidente. O plano de fundo do conflito nada mais é que o petróleo, o dinheiro e o poder trazido por ele. Não se trata apenas de convicções religiosas.
Hoje o que se vê é um enorme mercado nengro sendo alimentado. Células terroristas estão espalhadas por toda Europa e esse estopim na França tende a se espalhar. O alerta o ditador sírio Bashar al-Assad é muito verdadeiro, a Europa precisa perceber que o que foi plantado na Síria será colhido. Depois do ataque na França, Bélgica e Alemanha começaram a agir.
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM