Nos dias atuais, os movimentos para democratização do acesso a internet estão permitindo que um número cada vez maior de pessoas tenha acesso a ela. É fato que tais movimentos estão trazendo muitos benefícios as pessoas e para as comunidades as quais elas pertencem. Porém como uma moeda que tem as suas duas faces a internet tem suas faces boa e ruim. Sob o título de “Navegação segura” este artigo é o primeiro de uma série que tem por objetivo alertar os internautas sobre os perigos que existem na internet. Em especial eles se destinam aos marinheiros de primeira, segunda, terceira até a enésima viagem.
Se você esta querendo saber quais são as pragas que assolam a internet e que com certeza eu, você e os demais internautas somos alvos em potencial delas, posso lhe afirmar que basicamente elas são três: a primeira são os sites não seguros, a segunda são os spams, e por ultimo a mais danosa os vírus digitais.
Considero a questão dos sites não seguros como o menos perigoso pelo simples fato de que ao acessarmos um site dito seguro duas informações visíveis e de fácil entendimento para o mais leigo dos internautas são exibidas: a primeira trata do protocolo de segurança “https” e a segunda é a exibição de uma imagem de um cadeado fechado.
A utilização do protocolo “https” em sites indica que as informações ali postadas, quer seja pelo site, quer seja pelos internautas, são criptografadas de modo a dificultar e/ou impossibilitar a leitura por outros acessos não autorizados.
Identificar a utilização deste protocolo por um site é simples, basta que o internauta localize logo inicio do endereço exibido na barra de endereços de seu navegador a sigla “https”. Caso você não ache, o ideal é você não fornecer as informações que ele esta solicitando, na duvida sobre que decisão tomar diante de tal fato, opte por desconfiar, sempre.
Geralmente o protocolo de segurança “https” é utilizado pelos sites quando estes solicitam informações classificadas como importantes tanto para você quanto para eles. Um bom exemplo para se entender sobre as formas de utilização dele é quando acessamos um site de um banco qualquer (os chamados homebanking). Perceba que ao chegarmos a pagina inicial dele o endereço exibido na barra de endereços começa com “http”, depois que digitamos os dados iniciais sobre a nossa conta, somos levados a uma pagina que irá solicitar um segundo nível de informações a respeito da nossa conta. Neste momento geralmente entra em cena o protocolo de segurança “https”. Se você nunca prestou atenção acesse o site do seu banco e observe tais fatos.
Associado a esta sigla o internauta também deverá procurar a imagem de um cadeado fechado em algum lugar na janela do seu navegador, normalmente ele é exibido na barra de status (a barra que é exibida no rodapé da janela de seu navegador) ou próximo a barra de endereços. Este cadeado indica que o site usa um certificado de segurança emitido por um órgão certificador devidamente credenciado pelo governo ou por empresas certificadoras. Em outras palavras garante a autenticidade código criptográfico. Em caso de dúvidas você pode colher as informações ali contidas clicando sobre o cadeado e fazer uma consulta ao agente expedidor.
Uma pratica saudável, é manter o navegador sempre atualizado. As atualizações têm por objetivo corrigirem falhas de projeto do navegador ou incorporar recursos que permitam o uso de novas tecnologias por ele. Optar por não efetuar as atualizações recomendadas pelo fabricante do seu navegar implica em deixar seu computador vulnerável a invasão de hackers, vírus e outras pragas que infestam a internet.
Para encerrar este, quero deixar claro que a minha afirmação a respeito de sites não seguros apresentarem menor risco para o internauta esta respaldada na facilidade dele poder identificar se o site é ou não seguro. Em outras palavras, numa classificação de 1 a 10, eu classifico sites não seguros como grau 5 (olha que já é um valor alto), pois os outros cinco ficam por conta da curiosidade do internauta.