E não devemos esquecer a verdade de Jesus: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.
É muito generalizada, entre os católicos, a crença no poder intercessor de Maria. Mediante ela, as petições dos homens sobem da terra ao céu, e por ela desce à terra tudo o que lhe é outorgado no céu. A mediadora das graças fala ao seu Divino Filho numa linguagem clara, precisa, direta, para apresentar-lhe os pedidos e desejos que os seus filhos da terra elevam, sem cessar, através das orações, ao longo dos séculos, em todas as latitudes, raças e línguas.
O Evangelho apresenta-a como a mediadora que obtém do seu Filho o primeiro milagre público: a transformação da água em vinho, nas bodas de Caná. É a intermediária entre Jesus e São João Batista, santificado antes de nascer. E enquanto a Virgem orava no cenáculo, desceu sobre ela e os apóstolos o Espírito Santo.
É na Ave-Maria onde melhor lhe expressamos a nossa devoção: “Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte”.
Eu tenho contado fatos maravilhosos que só a fé explica. Apenas lembrando as graças vividas na minha família, relato em palestras: as curas milagrosas que tive em 92 e 98; a conversão imediata de minha filha Soraia, que não gostava de música católica; Jesus esperando por meu filho Alexandre no elevador do hospital, em Campinas, quando teve trombose; a cura na boca de minha outra filha, Thaís, numa anestesia que durou 24 horas etc.
E quem nos conhece sabe que sempre colocamos Nossa Senhora à frente de tudo, portanto, somos imensamente gratos a ela pela proteção que desfrutamos e continuaremos rezando o terço em ação de graças – nos colocando à disposição dos chamados que recebemos de Deus e ajudando a quem precisa.
Portanto, esta é a ‘receita’ que dou às famílias que buscam mais paz nos seus lares: rezem o terço, pratiquem a caridade, confessem sempre e participem da Celebração Eucarística toda semana. Assim, cada vez mais, haverá consciência de que o importante não é ‘o que temos’, mas ‘a quem temos nos protegendo’.
Bem, quero agora enfocar fatos novos e concluir, com a sua ajuda, leitor, se é possível acreditar que estas histórias são apenas coincidências e não providências de Deus. É claro que já tenho uma opinião formada, mas, mesmo assim, por algum tempo vou procurar não influenciar a sua.
No dia 9 de setembro de 1983, num exame de ultra-som para marcar a data do parto, ficamos sabendo que a nossa terceira filha, Roberta, havia morrido. A tristeza foi muito grande, logicamente, mas aceitamos com fé mais aquela provação. E eis que, no de 2002, eu e minha esposa fomos convidados para sermos padrinhos do Rafael – filho de um vigia que trabalhou no Santuário em Itajubá. Sabe qual a data de nascimento do menino? Justamente 9 de setembro!
Há outras datas ‘curiosas’ na família que despertaram a minha atenção: já relatei que meu pai fazia aniversário no dia em que anteriormente era celebrada a festa de Nossa Senhora Rainha – 31 de maio. Hoje, essa festa é comemorada na data de seu falecimento: 22 de agosto. E a única casa que ele comprou na vida foi com o dinheiro ganho na loteria esportiva, num dia 8 de dezembro – Festa de Nossa Senhora da Conceição!
Apenas coincidência? Pode ser, mas o que dizer da data de meu casamento? Em 14 de julho é comemorado o ‘Dia do Vicentino’ e todos sabem que eu e a Fátima há anos abraçamos a causa dos pobres com muito amor.
Bem, vamos em frente. Num domingo à tarde, minha esposa e filha mais velha saíram para viajar de carro. Assim que pegaram a estrada, me ajoelhei diante do oratório que tenho no quarto e pedi que chegassem bem a Campinas. À noite, por telefone, elas me contaram que quando estavam perto de Borda da Mata, começaram a rezar o terço e, de repente, caiu um pneu de cima de um caminhão baú – que vinha em sentido contrário – e bateu na frente do carro. Ambas levaram um tremendo susto com o barulho do impacto, mas estranharam porque não sentiram nenhum solavanco no veículo.
Resolveram, então, parar e, ao olharem o pára-choque e o capô da frente, viram que não havia sinal de batida. Pela velocidade dos dois veículos e devido o peso do pneu, seria impossível não ficar nenhuma marca, mas, enfim, realmente não havia. Como? Nossa Senhora desviou o objeto e evitou o acidente? Tire sua conclusão.