Um fenômeno em campo. Essa foi à tônica do menino Neymar desde que surgiu no time do Santos vindo da categoria de base. Logo foi para o melhor clube do momento que era o Barcelona. No topo do mundo do futebol , foi obrigado a dividir o protagonismo com o melhor do mundo em cinco oportunidades: o craque Messi. O menino que entrou no foco da mídia mundial muito cedo parece que ficou incomodado com essa divisão de atenção, e atrapalhava seu principal objetivo de chegar a ser também o melhor do mundo. Com ele, o Brasil inteiro torcia e acreditava em ter novamente um jogador eleito no topo como melhor do mundo. Algo que ficava claro que isto era uma questão de tempo.
Mas as coisas começaram a sair do plumo principalmente fora de campo. Sua vida pessoal sendo compartilhada pelas redes sociais e ele sempre facilitando para que as polêmicas fossem produzidas. Na Copa do mundo de 2014 no Brasil, era a grande chance da consagração, mas ele não terminou jogando e o resto ninguém quer se lembrar.
Foi para a França tentar não ter divisão de protagonismo, mas acho que ai começou a decadência. Na Copa de 2018, saiu como o maior meme da copa. Ali ficou conhecido como Neymar cai cai.
Várias contusões começaram a acontecer. Fora de campo, muita badalação. Nem a recuperação de uma cirurgia o fez afastar do carnaval brasileiro. Na final do campeonato francês, mais uma surpresa em não conseguir o título e ainda de quebra agrediu um torcedor ainda no estádio. Agora seu nome aparece com a maior frequência em toda mídia mundial, mas na pagina policial. Mais uma contusão o afasta da copa América. Para muitos, um alivio em função das pressões e interferência no ambiente da seleção.
Enfim, parece que o sonho de ser mais um brasileiro melhor do mundo vai se perdendo pelo caminho. Pelo caminho da vaidade, do poder econômico, da falta de profissionalismo e falta de responsabilidade com sua imagem e das empresas que pagam seus salários milionários. A verdade é que Neymar, nem bem. o Brasil cansou daquele menino candidato a ídolo.
Pelo menos essa é a minha opinião!
Bacharel em administração, especialista em qualidade e produtividade; mestre em engenharia de produção e atualmente se especializando em psicopedagogia institucional.Sua coluna é“Crônicas do Professor Ronaldo“.