https://youtu.be/btWWro8hZlg?list=RDbtWWro8hZlg
Ninguém – Arnaldo Antunes
A autossabotagem peculiar aos hábitos perniciosos, à alimentação típica de quem vive para comer ao invés de comer para viver e aos cultores do “deixa a vida me levar, vida leva eu…” é comum nas regiões onde se espera algo acontecer antes que se tomem providências. Isso não só diz respeito à saúde física, mas também à saúde pública e especialmente à saúde política.
Se possível, antes de procurar o médico para fazer exames ou check-up, cuide em refletir a respeito de sua vida. Boa alimentação? Bons hábitos de saúde? Viciado em alguma substância ou prática que prejudicam? Relacionamento pessoal e profissional bons? Pratico atividade física?
Sem isso o médico pode ficar de mãos atadas, pois muitas vezes o remédio a ser prescrito vai contra os hábitos da pessoa. Ir contra é muito menos produtivo do que ir a favor das escolhas da pessoa.
Apesar do nome fantasia “plano de saúde”, atualmente o que se vê são planos de doença. Explico: o plano de doença é utilizado quando a pessoa está doente. De maneira ideal, se houvesse de fato um plano de saúde, a equipe do mesmo deveria periodicamente contatar o associado e perguntar a respeito de seus hábitos de vida:
1- Como está sua alimentação? Livros e filmes sugeridos para pensar (Youtube):
2- Como está seu relacionamento pessoal e familiar? Filmes sugeridos:
3- Como está sua prática de atividades físicas?
4- Como está sua atividade trabalhista?
5- Como está seu hábito de sono?
O simples questionamento é suficiente para despertar a consciência do associado quanto à importância de estar atento à parte que lhe cabe na preservação, promoção e manutenção de sua saúde. Esta prática pode ser considerada uma vacinação consciencial e uma campanha desta natureza por parte dos órgãos responsáveis pela saúde pública certamente geraria efeitos positivos no curto prazo. Responsabilizar as pessoas por sua própria saúde é forma simples de reduzir a demanda dos pacientes nos hospitais e postos de saúde e consequentemente reduzir os gastos públicos.
Você cuida de sua saúde ou acha que isso é função do médico?