Passamos pela tensão da estreia que sempre afeta as seleções no primeiro jogo. Para lembrar, na ultima Copa em 2018, o Brasil empatou com a Suíça na estreia (que é a nossa próxima adversária). Foi um primeiro tempo de dificuldades na construção em função da marcação da Servia, pois eles sabem reduzir os espaços. O primeiro chute ao gol foi apenas aos 21 minutos e com perigo aos 26. Mas a defesa do Brasil mesmo tendo desvantagem pela altura dos gigantes sérvios, estava bem postada com os laterais ficando mais para dar sustentação ás subidas de Paquetá e Casemiro e aproximar do quarteto ofensivo sempre com Raphinha pela direita e Vini Júnior pela esquerda. Confesso que quando o Brasil foi para o vestiário no intervalo temia por dificuldades no segundo tempo, pois a parte emocional para esse jogo seria essencial. Logo com 1 minuto de jogo no segundo tempo, o Brasil já mostrou que veio para garantir a vitória, quando Raphinha acerta um bote na defesa, roubando a bola e ficando na cara do goleiro. Em função do sistema de jogo da Servia, seria muito importante que a saída de bola do Brasil tivesse maior rapidez, mas isso não aconteceu. Era uma questão de tempo, pois o Brasil foi ocupando melhor os espaços que começaram a aparecer principalmente em função das condições físicas do adversário e espero que seja mais por méritos das condições físicas dos brasileiros do que por deficiências da Servia, pois isso pode fazer a diferença principalmente na fase de mata-mata. Mas a questão mais preocupante da partida foi à torção do tornozelo de Neymar. Logo essa Copa em que Neymar decidiu se preparar melhor tanto fisicamente quanto mentalmente. Agora é esperar para ver. Pelo menos dessa vez não temos tanta dependência, mas ele faz muito falta pela sua capacidade de atrair a marcação e possibilitar a criação de espaços, bem como de quebrar a marcação como ficou evidente principalmente no primeiro gol. Mas o futebol é muito interessante em vários aspectos, pois nosso centroavante que não conseguiu jogar no primeiro tempo, foi somente a bola chegar em quem estava esperando. Que bom que na estreia da seleção canarinho, o pombo fez a festa para os brasileiros.
Pelo menos essa é a minha opinião!