Veja a confusão causada pelos dirigentes de Vasco e Fluminense em função do lado do estádio que sua torcida ocuparia. Na madrugada de domingo, por uma decisão da Justiça do Rio reivindicada pelo Fluminense, a final da Taça Guanabara seria com portões fechados. Atingindo seu momento mais bizarro, pelo menos até o momento visto que cada dia eles se renovam as bizarrices. Esta competição que nada tem a ver com o futebol em campo iniciou-se em 2013, pois até então, desde 1950 com a inauguração do Maracanã, o Vasco ficava no setor sul, mas como o Fluminense em 2013 assinou um contrato com a empresa controladora do Maracanã em que lhe da o direito de ficar neste lado do estádio, os conflitos começaram. O regulamento do campeonato Carioca que foi assinado e aceito por todos os clubes, da o direito do clube mandante de escolher o lado que sua torcida irá ocupar. O Vasco como mandante, exigiu a manutenção do regulamento. Conflito formado, ambas as partes defendem sua posição e o produto futebol e o torcedor que mantém tudo isso, para esses dirigentes não tem relevância nenhuma. O Fluminense concluiu que se sua torcida não tinha direito ao setor sul, ninguém deveria entrar no estádio (como se isso fosse algo simples como uma criança fazendo birra), solicitando a justiça o jogo com portões fechados. Mas dirigentes não fazem birras, fazem bizarrices.
Com isso, o campeonato estadual do Rio atinge o auge da sua desmoralização. E desta vez nem é culpa da Federação do Rio porque foram os clubes que criaram essa situação que levou a riscos muitas vidas de crianças e jovens torcedores. Seria apenas mais uma tragédia com mortes neste país da impunidade e da imoralidade. Assim, o futebol do Rio de Janeiro vai se destacando e chegando ao título de campeão do amadorismo. Até quando?
Pelo menos essa é a minha opinião!