O rei de um povo sofrido era conhecido pela sua valentia nas batalhas. Quando o país entrava em guerra, ele era o primeiro que montava em seu belo cavalo e saia à frente para a luta. Com isso, ganhava fama e respeito.
Um dia, porém, o cavalo preto adoeceu e passou a preocupar o rei. Sem aquele fiel aliado, o monarca sentia-se inseguro para enfrentar os inimigos. O cavalo não melhorava e o rei deixou de ficar à frente nas batalhas. Então, disseram a ele que havia um homem que poderia aconselhá-lo a sair daquela situação; e o rei foi procurar o sábio que lhe indicaram.
Viajou dois dias no lombo de outro cavalo e chegou à humilde casa de um homem muito velho que mal podia andar. Contando sua angústia ao sábio, ouviu este conselho:
– Não deixe para depois o que é mais importante em sua vida. Se o cavalo preto está doente há tanto tempo, vossa majestade já deveria ter adestrado outro animal. Faça-o imediatamente ou perderá o seu reino.
Revoltado com o conselho que recebeu, o rei mandou prender o velho sábio e retornou a galope para o palácio. Continuou tentando recuperar a saúde do cavalo de estimação e perdendo guerras. Mais algum tempo se passou e os invasores tomaram o trono do monarca.
Colocado na mesma cela em que estava o sábio que prendeu, o rei ouvia sempre estas palavras: ‘Nada é tão bom que nunca se acabe ou tão ruim que perdure para sempre. Precisamos cuidar do presente para plantarmos um futuro melhor’.
Pois é, que esta lição sirva também para a nossa vida. Vivendo agora a Copa do Mundo de Futebol, lembro-me que há oito anos eu estendi uma bandeira do Brasil no terraço do meu apartamento. Quando saía gol da nossa seleção, eu e meus filhos balançávamos a bandeira para fora do prédio. Depois disso, o pano estragou e eu prometi que compraria outra bandeira, mas ficou só na promessa.
Há três anos, perto do Natal, eu enfeitei a grade da frente do apartamento com lâmpadas coloridas. A decoração ficou bonita, mas estragou já no ano seguinte e prometi que faria algo melhor. O tempo passou, eu estive ainda mais ocupado e hoje não há luzes para acender.
Ah, outra promessa que deixei de cumprir foi me exercitar diariamente na bicicleta ergométrica que comprei. Naquela época, disseram-me que iria virar cabide, e foi o que aconteceu. Então, no mês passado, adquiri uma esteira eletrônica e prometi à família que iria caminhar nela todos os dias. Já está difícil manter esse ritmo, mas tentarei não decepcionar.
Ainda preciso ver se cumpro outras promessas que fiz há anos: ler alguns bons livros guardados, visitar amigos em São Paulo, arrumar as gavetas que guardo meus pertences, estudar o manual do teclado… Acho que preciso parar de prometer!
Contudo, nada disso é mais importante em minha vida do que a missão na evangelização. Isto eu não posso deixar de cumprir porque comprometeria o plano de salvação que Deus tem para algumas pessoas, inclusive eu! Não deixarei para depois as tarefas que Jesus confiou a mim.
Precisei trocar alguns ‘cavalos pretos’ e substituí-los por outros para transpor obstáculos, mas a caminhada não parou. Quantas vezes tive vontade de dizer: ‘hoje não’ ou ‘estou com preguiça’; porém, eu lembrava que o Pai me dava saúde, paz e fé no coração para servi-Lo. Da mesma forma que aprendi a perdoar, eu precisava passar esse amor às pessoas que ainda sentiam ódio dos irmãos. E da mesma forma que fui curado, eu precisava testemunhar a confiança que devemos ter na oração.
Assim, valorizando cada vez mais o sagrado, fui deixando de cumprir algumas promessas menos importantes. Quem sabe um dia, a minha bicicleta voltará a funcionar, as luzes e a bandeira do terraço voltarão a existir, alguns livros sairão da gaveta… Enquanto isso não acontece, cabe a mim: continuar servindo os pobres como vicentino, coordenar um grupo de agentes da Pastoral Familiar, cantar nas missas com minha filha, estar presente a cada quinze dias na Escola Vivencial do Cursilho, participar mensalmente do nosso Ovisinha, além das Celebrações da Eucaristia sempre, sempre, sempre.
E você, leitor, tem deixado para depois os compromissos missionários de cristão batizado na Igreja Católica? Se ainda nem começou a cumprir essas ‘promessas’, imagine quantas pessoas já poderiam ter se convertido por seu intermédio!
Domingo passado, numa palestra que ouvi do religioso Mauro – Missionário do Sagrado Coração que se tornará diácono dia 4 de julho -, ficou claro o amor de Deus por nós. Ele citou as promessas que Jesus fez à humanidade no século XVII por meio de Santa Margarida Maria Alacoque. Eis a primeira e a última promessas:
“A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”; “A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.
Diferente de mim, Ele sempre cumpre suas promessas.
O rei de um povo sofrido era conhecido pela sua valentia nas batalhas. Quando o país entrava em guerra, ele era o primeiro que montava em seu belo cavalo e saia à frente para a luta. Com isso, ganhava fama e respeito.
Um dia, porém, o cavalo preto adoeceu e passou a preocupar o rei. Sem aquele fiel aliado, o monarca sentia-se inseguro para enfrentar os inimigos. O cavalo não melhorava e o rei deixou de ficar à frente nas batalhas. Então, disseram a ele que havia um homem que poderia aconselhá-lo a sair daquela situação; e o rei foi procurar o sábio que lhe indicaram.
Viajou dois dias no lombo de outro cavalo e chegou à humilde casa de um homem muito velho que mal podia andar. Contando sua angústia ao sábio, ouviu este conselho:
– Não deixe para depois o que é mais importante em sua vida. Se o cavalo preto está doente há tanto tempo, vossa majestade já deveria ter adestrado outro animal. Faça-o imediatamente ou perderá o seu reino.
Revoltado com o conselho que recebeu, o rei mandou prender o velho sábio e retornou a galope para o palácio. Continuou tentando recuperar a saúde do cavalo de estimação e perdendo guerras. Mais algum tempo se passou e os invasores tomaram o trono do monarca.
Colocado na mesma cela em que estava o sábio que prendeu, o rei ouvia sempre estas palavras: ‘Nada é tão bom que nunca se acabe ou tão ruim que perdure para sempre. Precisamos cuidar do presente para plantarmos um futuro melhor’.
Pois é, que esta lição sirva também para a nossa vida. Vivendo agora a Copa do Mundo de Futebol, lembro-me que há oito anos eu estendi uma bandeira do Brasil no terraço do meu apartamento. Quando saía gol da nossa seleção, eu e meus filhos balançávamos a bandeira para fora do prédio. Depois disso, o pano estragou e eu prometi que compraria outra bandeira, mas ficou só na promessa.
Há três anos, perto do Natal, eu enfeitei a grade da frente do apartamento com lâmpadas coloridas. A decoração ficou bonita, mas estragou já no ano seguinte e prometi que faria algo melhor. O tempo passou, eu estive ainda mais ocupado e hoje não há luzes para acender.
Ah, outra promessa que deixei de cumprir foi me exercitar diariamente na bicicleta ergométrica que comprei. Naquela época, disseram-me que iria virar cabide, e foi o que aconteceu. Então, no mês passado, adquiri uma esteira eletrônica e prometi à família que iria caminhar nela todos os dias. Já está difícil manter esse ritmo, mas tentarei não decepcionar.
Ainda preciso ver se cumpro outras promessas que fiz há anos: ler alguns bons livros guardados, visitar amigos em São Paulo, arrumar as gavetas que guardo meus pertences, estudar o manual do teclado… Acho que preciso parar de prometer!
Contudo, nada disso é mais importante em minha vida do que a missão na evangelização. Isto eu não posso deixar de cumprir porque comprometeria o plano de salvação que Deus tem para algumas pessoas, inclusive eu! Não deixarei para depois as tarefas que Jesus confiou a mim.
Precisei trocar alguns ‘cavalos pretos’ e substituí-los por outros para transpor obstáculos, mas a caminhada não parou. Quantas vezes tive vontade de dizer: ‘hoje não’ ou ‘estou com preguiça’; porém, eu lembrava que o Pai me dava saúde, paz e fé no coração para servi-Lo. Da mesma forma que aprendi a perdoar, eu precisava passar esse amor às pessoas que ainda sentiam ódio dos irmãos. E da mesma forma que fui curado, eu precisava testemunhar a confiança que devemos ter na oração.
Assim, valorizando cada vez mais o sagrado, fui deixando de cumprir algumas promessas menos importantes. Quem sabe um dia, a minha bicicleta voltará a funcionar, as luzes e a bandeira do terraço voltarão a existir, alguns livros sairão da gaveta… Enquanto isso não acontece, cabe a mim: continuar servindo os pobres como vicentino, coordenar um grupo de agentes da Pastoral Familiar, cantar nas missas com minha filha, estar presente a cada quinze dias na Escola Vivencial do Cursilho, participar mensalmente do nosso Ovisinha, além das Celebrações da Eucaristia sempre, sempre, sempre.
E você, leitor, tem deixado para depois os compromissos missionários de cristão batizado na Igreja Católica? Se ainda nem começou a cumprir essas ‘promessas’, imagine quantas pessoas já poderiam ter se convertido por seu intermédio!
Domingo passado, numa palestra que ouvi do religioso Mauro – Missionário do Sagrado Coração que se tornará diácono dia 4 de julho -, ficou claro o amor de Deus por nós. Ele citou as promessas que Jesus fez à humanidade no século XVII por meio de Santa Margarida Maria Alacoque. Eis a primeira e a última promessas:
“A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”; “A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.
Diferente de mim, Ele sempre cumpre suas promessas.