O COVIDÃO TINHA QUE SER DIFERENTE NESTE NOVO NORMAL

Um ano sabático em que nossa vida mudou em vários aspectos e áreas em função de algo impensável e tremendamente cruel. O termo “novo normal” entrou no vocabulário das pessoas em função das mudanças que a pandemia veio exigir. O esporte não foi diferente, e assim voltou por várias questões de ordem econômica, social e emocional. O campeonato brasileiro de futebol, chamado de Brasileirão, agora já está apelidado como Covidão 2020 em função das mudanças geradas nas disputas por necessidades de protocolos de segurança. O Brasileirão chegou nesta rodada na sua metade que é considerado como primeiro turno (embora não tenha nenhuma premiação para esta conquista). Sempre houve uma expectativa grande nesta conquista, pois a estatística demonstra que os clubes que chegaram na frente no final do turno, acabou sendo campeão (com exceção para o Flamengo no título de 2009). Mas a situação deste ano é tão diferente que nem isso foi possível, pois somente daqui a duas semanas poderá ser conhecido o campeão do primeiro turno. Mas não é somente isso que caracteriza a diferença do Covidão 2020, algumas equipes se equilibraram, mesmo tendo planteis diferentes em relação a diversidade, volume e qualidade. Este ano a média na última rodada do turno se mostrou menor (mais baixa) com 35 pontos, o Flamengo em 2019 nessa mesma rodada (19), estava com 42 pontos. Hoje é impossível dizer quem será o campeão, pois ainda estão totalmente no páreo: Internacional, Atlético Mineiro, Flamengo, São Paulo, Fluminense, Santos e Palmeiras, isso sem nenhum favoritismo para ninguém. Nestas 19 rodadas, a quantidade de clubes que já estiveram na liderança do campeonato também é algo que reforça isto que estou chamando a atenção, sendo portanto, o campeonato mais equilibrado de todos os tempos. Não seria normal, se o novo normal não deixasse também essa herança, em que as torcidas de alguns clubes tinham muita influência nos desempenhos de seus times como é o caso do Flamengo que não consegue desempenhar o mesmo futebol sem seu principal jogador que é sua apaixonada torcida. Interessante que neste novo normal, o campeonato trouxe um nível de equilíbrio que jamais foi normal.

Pelo menos essa é a minha