http://www.internationaloliveoil.org/news/view/663-year-2013-news/329-market-newsletter-january-2013
Nossa preferência cultural e a escolha afetiva, além da tradição abriram as portas de nosso mercado majoritariamente a Portugal que, apesar de não ser grande produtor mundial, mantém-se como nosso principal fornecedor (o Brasil compra 78% das exportações portuguesas, fora da UE).
O que é interessante observar na leitura do boletim é que, para além do crescimento consistente nos últimos dez anos, principalmente entre 2008 e 2011, os percentuais evidenciam que o consumo por classificação se inverteu: em 2002/03, a proporção de azeite virgem era de 39% contra 61% de azeite de oliva; em 2011/12, 75% de virgem, 22% de azeite de oliva e 4% de óleo de bagaço de oliva.
Como especialista e educador é auspicioso observar as transformações em curso. A inversão dos gráficos apontam para um claro aprimoramento do consumo, onde a qualidade começa a ser percebida. Ao educar seu paladar para o azeite, acompanhando uma tendência mundial, o Brasil abre o caminho para produtos de excelência, dando vez aos extra virgenspremium, aqueles que são produzidos com todos os cuidados necessários para se extrair da azeitona o melhor de seus aromas e sabores. Azeites assim nos contam segredos da terra e trazem características sensoriais únicas e inovadoras para a nossa gastronomia.
Programas de televisão, reportagens, entrevistas, informações de toda a parte… Sugiro, portanto que experimentem, degustem, harmonizem, lancem-se a essas aventuras sensoriais… Como um metáfora da vida, entre os erros e acertos, adquirimos conhecimento e ampliamos horizontes para seguir.