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  • O JUROS SOBE, MAS A INFLAÇÃO NÃO DIMINUI

O JUROS SOBE, MAS A INFLAÇÃO NÃO DIMINUI

Publicado por Grupo Denarius em 06/05/2022

Nesta semana o comitê de política monetária do Banco Central do Brasil, (Copom-BCB), decidiu subir ainda mais a taxa de juros de referência do mercado, conhecida como Selic. Esta taxa pauta a rentabilidade dos investimentos em títulos do governo brasileiro, assim como o CDI, famoso nas aplicações do tipo CDB.

Se por um lado a elevação desta taxa de juros de 11,75% ao ano para 12,75% ao ano pode ser bom para quem tem dinheiro a investir nestas modalidades, para quem toma dinheiro emprestado a notícia não é boa. Os empréstimos, financiamentos e linhas de crédito também tomam como referência a taxa Selic. Neste sentido quem pensa em realizar investimentos ou até mesmo consumir tendo que recorrer a linhas de crédito já sabe que terá um custo maior, com juros e por consequência parcelas maiores.

A taxa Selic mais alta tende a ser um desestimulo ao consumo e ao investimento em ativos reais. Tanto por estimular a poupança (renda fixa) para os que possuem recursos quanto por tornar mais caro o crédito. Estratégia adequada e eficaz em situações de contenção da inflação de demanda, ou seja, aquela inflação associada ao excesso de demanda (consumo e investimentos em ativos reais).

No Brasil, a taxa Selic está no patamar mais alto dos último 5 anos, e a razão é a tentativa de contenção da inflação que no mês de março de 2022, último mês com o índice de inflação oficial divulgado (IPCA-IBGE), atingiu a maior taxa dos últimos 19 anos. Ou seja, há quase 20 anos o Brasil não via uma inflação tão alta em um mês.

No entanto, neste momento a inflação não tem como principal impulsionador o excesso de demanda, pelo contrário. O Brasil vive um momento muito mais próximo a uma depressão econômica do que a um grande momento de consumo e investimentos acelerados.

Portanto, resta um último mecanismo associado a elevação da taxa Selic que pode ajudar na contenção da inflação no Brasil. A atração de capital estrangeiro interessado em investir em títulos do governo que agora rendem mais. Tem-se então um estímulo a entrada de dólares no país o que pode valorizar nossa moeda frente a moeda americana. Tal entrada de capital estrangeiro está sendo de certa forma vivenciada, mesmo porque uma das mais relevantes alternativas de países em desenvolvimento para os investidores internacionais tem preocupado os investidores por estar envolvida em uma guerra, no caso a Rússia.

No entanto, a inflação vivenciada no Brasil tem componentes que também afetam inúmeros países do mundo, inclusive grandes economias como os Estados Unidos que também recentemente aumentou sua taxa de juros de referência e já sinalizou subsequentes aumentos nos próximos meses. Tal movimento irá gerar competição pelo capital estrangeiro, indicando que as expectativas de uma valorização do real frente ao dólar não seja provável.

Soma-se a desesperança em relação à capacidade do governo brasileiro em conter a inflação o ano de 2022 ser um ano eleitoral, onde os governos estaduais assim como o federal já estão realizando gastos e promovendo reajustes salariais dos servidores acima do que se verificou nos últimos anos. Expectativas de gastos estimulados pela preocupação com as eleições e reeleições competem com a política de contenção da inflação do BCB por ir em sentido contrário injetando recursos na economia e estimulando o consumo em um momento de alta de preços, estimulando a inércia inflacionária no país.

Portanto, aqui fica a nossa dica. Não conte com a redução da inflação no curto prazo. A solução exige muito mais esforço e austeridade do que o governo tem mostrado disponibilidade!

Nos vemos em breve para falar mais um pouco de economia.

Até lá!

 

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