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O nosso plano ?B?

Publicado por Misa Ferreira em 06/06/2013
Num dia desses assisti a uma cena no supermercado que me fez refletir. A fila do caixa parou. Como eu era a próxima a passar as compras, pude observar todo o movimento do gerente e funcionários porque o ?sistema? havia falhado. Todos os caixas estavam inoperantes e se entreolhavam curiosos. A moça na minha frente tinha apenas um artigo a pagar e insistiu com a caixa para que aceitasse o dinheiro já certo, sem troco. Mas a caixa nada podia fazer porque era necessário registrar de alguma maneira. Então isso me fez lembrar de uma crônica do Helio Consolaro, um escritor de Araçatuba que tem um blog muito legal. Ele comenta em seu artigo sobre uma entrevista feita com Danny Hillis, o pioneiro da internet.

A questão não tem nada de novo, mas é importante e vale a pena insistir no assunto. Hillis alerta sobre o perigo de um colapso geral na internet em todos os sistemas da sociedade moderna. Isso porque, embora não percebamos, quase tudo está conectado à internet, desde decolagens em aeroportos até abastecimento em postos de combustível. De fato, é difícil ver algum estabelecimento ou serviço por pequeno que seja que não utilize a rede em suas funções. Como era de se esperar, não faltaram filmes e livros que já trataram desse tema.

Sim, um colapso geral pode parecer ficção científica, mas também pode ser uma realidade. A rede é vulnerável, muito mais do que podemos imaginar, diz Danny, lembrando que certos tipos de erros podem ocorrer, muitas vezes com graves consequências. Ele faz menção ao fato de que anos atrás, todos os voos a oeste do Mississipi tiveram que ser cancelados. Não que o sistema de aviação dependa da internet, mas de alguma forma, os aviões não decolaram porque o plano de voo ficou inacessível devido a alguma coisa que estava errada na internet. E se o sistema é vulnerável para erros, enfatiza Hillis, imagine quão vulnerável é para ataques cibernéticos deliberados! O fato é que neste universo de bilhões de pessoas conectadas, grupos do mal, neste exato momento, podem estar planejando deliberadamente os mais diversos ataques cibernéticos. E queiramos ou não, tanto os erros como os ataques são perigosos.

Até o momento, o colapso total não aconteceu. Há quem acredite ser impossível que aconteça e mais, se acontecer, apostam que ele será reversível, tendo em vista que tudo pode ser feito novamente, dado o inimaginável avanço tecnológico que não tem fim e que caminha a passos de gigante rumo a um futuro igualmente inimaginável. Ou seja, se tudo parar, ou mesmo se o planeta for atingido por um meteoro (pequeno porque se for grande, é o fim mesmo!), tudo poderá ser reconstruído porque o homem já atingiu um nível de conhecimento mais do que suficiente para tudo ou quase tudo, ainda que leve muitos e muitos anos.

O problema é que a internet já está fora de controle. Danny Hillis explica que ninguém sabe exatamente o que é a internet atualmente porque ela já é diferente do que era há uma hora atrás, continuamente se reconfigurando, quase como uma mutação incontrolável.

Bem, vamos ao título do artigo ou ao plano B. E se de fato houver um colapso total da internet? E se ficássemos sem internet, digamos por um mês? Existe um plano B? Os aeroportos poderão funcionar normalmente? Será possível ir aos bancos para sacar um dinheiro ou fazer uma transferência sem internet ou algum sistema de alguma forma ligado a ela? A moça do caixa poderia passar minhas compras quando o sistema falhasse? Será possível que é preciso que tudo falhe para que se pense como fazer?

De qualquer forma, nós, em nosso mundinho, também temos que ter nosso plano B particular. Sobreviverei sem o Facebook? Serei capaz de conversar com as pessoas sem digitar ou teclar? Saberei ainda participar de uma turma de amigos? Poderei me lembrar dos aniversários ou saber da morte de alguém sem que seja pela internet?

Bem dizia minha mãe, nem tanto ao mar, nem tanto à terra, usar sem abusar, pelo menos enquanto o colapso total não vem. E tomara que ele não nos pegue de calças curtas, quero dizer, quando ele acontecer, que possamos nós estarmos varrendo nossa calçada, descansando sobre os cabos das vassouras, e conversando sobre amenidades ou filosofias do dia a dia, assim, de vizinhos para vizinhos, como fizemos um dia no século passado.

Moderação, gente! Muita moderação!

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