As diferenças de realidade entre os clubes Sul Americanos e europeus são enormes a ponto de ser difícil visualizar a possibilidade de um clube brasileiro ser campeão mundial. Esse ano achei que tínhamos mais chances em função do Chelsea ultimamente ter tido uma queda de desempenho e o Palmeiras ter um técnico muito focado. Mas foi somente a bola rolar que já percebemos que seria um time no ataque e outro na defesa para tentar a sorte em uma jogada isolada. Acho também que seria um suicídio o Palmeiras partir pra cima do Chelsea, mas acreditei que tivesse mais lucidez quando recuperasse a bola e saísse para fazer a rápida transição e pegar a defesa adiantada do oponente. Mas o que vimos foi somente o Palmeiras fazendo uma barreira de entrada, colocando todo o time para tentar neutralizar as possibilidades de arremate do adversário. Assim mesmo, o Chelsea arremessou 20 vezes na meta do Palmeiras. Podemos dizer que de certa forma a tática funcionou, pois foi isso que levou o jogo até a final da prorrogação com um pênalti bizarro de Thiago Silva. O Chelsea teve 71% de posse de bola contra 29 do Palmeiras. O gol de Rafael Veiga do Palmeiras nesse jogo foi o primeiro gol de clube brasileiro depois do gol de Guerrero em 2012 pelo Corinthians. Ou seja, nosso futebol precisa evoluir muito para conseguir jogar de igual para igual contra os europeus. Mas o Palmeiras tem méritos. Venceu a Libertadores pela segunda vez consecutiva, pode se dizer que é o clube a ser vencido na América do Sul e levou o jogo até ao final da prorrogação, mas para a alegria dos torcedores adversários que poderão continuar cantando a musica mais tocada nas redes sociais nesse final de semana: “o Palmeiras não tem mundial”.
Pelo menos essa é a minha opinião!