Eis que um sujeito desce na estação do metrô de Nova Iorque vestindo jeans, camiseta e boné. Encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali bem na hora do rush matinal. Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passageiros.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo: um Stradivarius de 1713, estimado em mais de três milhões de dólares! Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam mil dólares!
Cenas gravadas no metrô mostram homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. E a conclusão do fato é que estamos acostumados a dar valor às coisas dependendo do contexto. No caso de Bell tocando para a multidão, tratava-se de uma ‘obra de arte sem moldura e sem etiqueta de grife’. Isso acontece a toda hora em nossas vidas, em situações que não envolvem pompas e preços.
Temos controle dos nossos sentimentos e valores independente da manipulação do poder financeiro do mercado, ou será que valorizamos sempre mais aquilo que está com etiqueta de preço? Caridade, por exemplo, precisa de etiqueta para atingir o seu objetivo de servir o próximo?
O que não se compra precisaria sempre valer mais, concorda? Quanto custaria uma amizade sincera, um amor inesquecível, um perdão incondicional, um raio de sol na manhã de inverno, um abraço de uma criança grudada no pescoço? E se desse para comprar, quanto custaria a felicidade? E o amor de Deus por nós, teria como colocar algum preço?
Regina Brett, uma senhora de 90 anos, escreveu as 40 lições que a vida lhe ensinou. Com certeza, ela não venderia isso por dinheiro algum.
Avida não é justa, mas ainda é boa.
Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo.
Avida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
Seu trabalho não cuidará de você quando ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão.
Pague mensalmente seus cartões de crédito.
Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar de si.
Chore com alguém; cura melhor do que chorar sozinho.
Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
Quanto a chocolate, é inútil resistir.
Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que é a jornada deles.
Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
Tudo pode mudar num piscar de olhos, mas não se preocupe: Deus nunca pisca.
Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
Acenda as velas, use os lençóis bonitos, vista lingerie chique. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial!
Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
O órgão sexual mais importante é o cérebro.
Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você.
Enquadre todos os ‘desastres’ com estas palavras: Em cinco anos, isto importará?
Sempre escolha a vida.
Perdoe tudo de todo mundo.
O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
Acredite em milagres.
Deus ama você porque Ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
Envelhecer ganha da alternativa ‘morrer jovem’.
Suas crianças têm apenas uma infância.
Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
Ainveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa para se salvar.
Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
Avida não está amarrada com um laço, mas sempre é um presente.
Considere, leitor(a), que ler isto também não tem preço.
Ø Paulo R. Labegalini
Cursilhista e Ovisista. Vicentino em Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre – MG).
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