ORÇAMENTO DOMÉSTICO: RESERVA E MORADIA.

Para quem não se lembra, veja novamente a seguir a tabela.

Como prometido, nesse painel vamos falar sobre duas contas de gastos em específico:RESERVA(poupança) eMORADIA. Mas antes disso, precisamos destacar os resultados de uma pesquisa aplicada em 2015 desenvolvida em conjunto entre o Banco Central do Brasil (BACEN) a Serasa Experian e o Instituto Ibope, que foi analisado na 5ª edição da Série Cidadania Financeira, cujos resultados foram apresentados na primeira quinzena de janeiro de 2018[1]. A pesquisa foi realizada a partir deentrevistas presenciaiscom 2002 pessoas maiores de dezesseis anos, em todas as regiões do país retratando, portanto, o padrão financeiromédio dos brasileiros.

Os resultados apresentaram que56% dos entrevistados assumiram não fazer orçamento domésticoe quase70% afirmaram não poupar nenhuma parte da rendarecebida nos últimos 12 meses. A falta de orçamento e de poupança compromete a manutenção da família. De acordo com os entrevistados, caso perdessem sua principal fonte de renda hoje, aproximadamente60% dosrespondentes seriam capazes de cobrir seu custo de vida sem fazer empréstimos por,no máximo, três meses. Além disso, apenas30% das pessoas afirmaram ter como cobrir uma despesa inesperada(saúde, acidente, enchente, etc.)sem pedir dinheiroemprestado. Esses resultados são ainda mais preocupantes ao verificar que18% dos entrevistados afirmaram que mais de 50% da renda está comprometida com dívidas mensais.

Para evitar os problemas retratados anteriormente, recomenda-se que,independente da renda familiar, deve-se fazer umareserva entre 3 e 6 vezes o total de ganho da família. Ou seja, se a renda mensal da família for de R$ 100,00, ela deve manter uma reserva entre R$ 300,00 e R$ 600,00. Para chegar nesse valor, cada família deve colocar no orçamento doméstico umareserva (poupança) mensal entre 10% e 25% do ganho. Ressalta-se que, quanto maior o valor poupado mais rápido chega-se ao mínimo a ser poupado.

A outra conta que vamos tratar está relacionada à MORADIA. De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF)[2]do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os gastos com moradia ou habitação deve incluir: despesas com aluguel ou valor pago com financiamento da casa própria, condomínio, energia elétrica, água/esgoto, telefone, TV, internet, gás, produtos de limpeza e outras despesas com manutenção e pequenos reparos relacionados à habitação.

Ainda segundo a POF, as famílias gastam, em média, 30% do ganho com moradia. Assim, para um bom planejamento do orçamento doméstico a conta de gasto com moradia não deve exceder o equivalente a 30% do ganho. Especificamente com aluguel, o valor não pode superar 15% do ganho da família. Ou seja, se a renda mensal da família for de R$ 100,00, deve-se gastar no máximo R$ 30,00 com moradia, o que inclui um valor máximo de R$ 15,00 com aluguel. Note que, se o gasto com moradia ultrapassar o percentual estabelecido, essa é uma conta com potencial redução de gastos.

Bem, esse painel de Educação Financeira termina por aqui. Mas no nosso próximo painel vamos abordar as contas Alimentação e Saúde.

Até lá!

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Para quem não se lembra, veja novamente a seguir a tabela.

Como prometido, nesse painel vamos falar sobre duas contas de gastos em específico:RESERVA(poupança) eMORADIA. Mas antes disso, precisamos destacar os resultados de uma pesquisa aplicada em 2015 desenvolvida em conjunto entre o Banco Central do Brasil (BACEN) a Serasa Experian e o Instituto Ibope, que foi analisado na 5ª edição da Série Cidadania Financeira, cujos resultados foram apresentados na primeira quinzena de janeiro de 2018[1]. A pesquisa foi realizada a partir deentrevistas presenciaiscom 2002 pessoas maiores de dezesseis anos, em todas as regiões do país retratando, portanto, o padrão financeiromédio dos brasileiros.

Os resultados apresentaram que56% dos entrevistados assumiram não fazer orçamento domésticoe quase70% afirmaram não poupar nenhuma parte da rendarecebida nos últimos 12 meses. A falta de orçamento e de poupança compromete a manutenção da família. De acordo com os entrevistados, caso perdessem sua principal fonte de renda hoje, aproximadamente60% dosrespondentes seriam capazes de cobrir seu custo de vida sem fazer empréstimos por,no máximo, três meses. Além disso, apenas30% das pessoas afirmaram ter como cobrir uma despesa inesperada(saúde, acidente, enchente, etc.)sem pedir dinheiroemprestado. Esses resultados são ainda mais preocupantes ao verificar que18% dos entrevistados afirmaram que mais de 50% da renda está comprometida com dívidas mensais.

Para evitar os problemas retratados anteriormente, recomenda-se que,independente da renda familiar, deve-se fazer umareserva entre 3 e 6 vezes o total de ganho da família. Ou seja, se a renda mensal da família for de R$ 100,00, ela deve manter uma reserva entre R$ 300,00 e R$ 600,00. Para chegar nesse valor, cada família deve colocar no orçamento doméstico umareserva (poupança) mensal entre 10% e 25% do ganho. Ressalta-se que, quanto maior o valor poupado mais rápido chega-se ao mínimo a ser poupado.

A outra conta que vamos tratar está relacionada à MORADIA. De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF)[2]do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os gastos com moradia ou habitação deve incluir: despesas com aluguel ou valor pago com financiamento da casa própria, condomínio, energia elétrica, água/esgoto, telefone, TV, internet, gás, produtos de limpeza e outras despesas com manutenção e pequenos reparos relacionados à habitação.

Ainda segundo a POF, as famílias gastam, em média, 30% do ganho com moradia. Assim, para um bom planejamento do orçamento doméstico a conta de gasto com moradia não deve exceder o equivalente a 30% do ganho. Especificamente com aluguel, o valor não pode superar 15% do ganho da família. Ou seja, se a renda mensal da família for de R$ 100,00, deve-se gastar no máximo R$ 30,00 com moradia, o que inclui um valor máximo de R$ 15,00 com aluguel. Note que, se o gasto com moradia ultrapassar o percentual estabelecido, essa é uma conta com potencial redução de gastos.

Bem, esse painel de Educação Financeira termina por aqui. Mas no nosso próximo painel vamos abordar as contas Alimentação e Saúde.

Até lá!

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