Sei que ainda não estamos na época de novos aparecimentos de Agroglífos na Europa; período que se estende entre os meses de maio a setembro de todos os anos. Pelo menos é o que tem acontecido nas últimas três décadas. Entretanto, essa semana recebi um presente muito especial do meu amigo A.J.Gevaerd, editor chefe da Revista Ufo, que teve a gentileza de me enviar um material interessante sobre o fenômeno mais misterioso e importante da ufologia mundial: os Agroglífos ou Crop Circles, como contribuição para o meu próximo livro que será lançado em breve.
O fenômeno dos Agroglífos consiste em emaranhados de formas geométricas de tamanhos variados realizados em plantações de trigo, cevada ou arroz, em seu período de maturação. As figuras são dispostas estrategicamente e formadas através da emanação de um fluxo de energia invisível que vem do céu (cientistas presenciam o fenômeno), sem que sejam avistadas naves, aviões ou outras aeronaves durante a sua formação. Essas figuras chegam a possuir quilômetros de extensão e são tão complexas, que muitas vezes só podem ser observadas do alto. As figuras são feitas através do dobramento dos caules das plantações, que se dá entre 20 a 80% do caule total. Plantas lado a lado muitas vezes são entortadas no sentido oposto dentro do mesmo fenômeno; quando as figuras são feitas em círculos essas são sempre feitas no sentido horário ou anti-horário.
O fenômeno não altera o padrão biológico das plantas, ou seja, elas continuam tendo suas atividades normais, entretanto, provoca uma alteração química e magnética no solo. O vórtice energético vindo do céu que desenha as figuras provoca uma inclinação nas plantas em uma altura precisa do caule, entre 20 a 80%, não provocando lesões em outras partes das plantas. Se as figuras fossem resultados de tratores haveria caules quebrados em pontos múltiplos, ou apresentariam lesões e não haveria precisão no dobramento dos caules. Os desenhos complexos são feitos em questões de minutos, frente a todos os presentes, inclinando os caules em movimentos ondulares e espiralados, sem amassá-los, quebrá-los ou queimá-los, fazendo com que eles continuem se desenvolvendo normalmente. Algumas vezes, plantas situadas lado a lado são inclinadas em direções opostas, sem que algumas sequer sejam quebradas, o que acontece quando se tenta desentortá-las. As sementes das plantas envolvidas no processo ficam murchas, todavia, quando essas sementes são plantadas eles crescem 40% mais rápido do que outras sementes do mesmo campo.
A linha que separa as plantas dobradas das outras é também feita de maneira precisa; na área de separação entre uma e outra não existem plantas parcialmente quebradas ou danificadas, ou com sinais que foram tocadas. Em terrenos declives, a pressão da máquina que exerceu a dobradura dos caules é a mesma que em terrenos mais elevados.
Agroglífos em Santa Catarina. Foto de A.J.Gevaerd. Revista UFO.
Os Agroglífos começaram a aparecer a três décadas e, existem pelo menos dez mil dessas figuras espalhadas pelo mundo. 98% das figuras foram encontrados na Inglaterra, a sudoeste do país, precisamente na região onde se encontra Stonehenge, o monumento megalítico mais importante de toda Grã Bretanha. Eles já apareceram também em outros países: Austrália, Estados Unidos, Canadá e Brasil. Entretanto, em nenhum país de assemelha à complexidade das formações em solo inglês. Os primeiros agroglífos a surgirem no Brasil foram em 2008, em Santa Catarina, nas cidades de Ipuaçu e Ouro Verde, depois em lavouras de trigo no Rio Grande do Sul. Alguns são de formas de triângulos sobrepostos, consistindo mais em pictogramas do que mesmo em círculos.
Na maior parte das vezes, os Agroglífos são figuras intrincadas uma nas outras que só é possível observá-las nitidamente do alto. Analisando as figuras complexas, alguns cientistas defendem que as figuras são tentativas de comunicação entre as espécies cósmicas para com os seres humanos, desde que essas informações têm sido baseadas em estudos comparativos com o Calendário Maia e com mapas astronômicos. De fato, o fenômeno é no mínimo curioso e indiscutivelmente fantástico. Lógico que existem as falsificações e o que tem intrigado os pesquisadores é a forma unânime de governos de vários países não se pronunciarem sobre o fenômeno, não divulgando o fenômeno por organismos de imprensa.
O jornal britânico Andover Advertiser publicou uma nota informando que o governo britânico impediu a rede de televisão BBC de apresentar uma reportagem especial ao vivo sobre a formação dos Agroglífos. Isso chamou a atenção. A nota foi ignorada pela mídia, mas a revista UFO Magazine [www.ufomag.co.uk] veiculou a história. Em 1990, Andrews dirigia a Operação Pássaro Preto, um projeto de alta tecnologia desenvolvido nos campos em Wiltshire, onde há grande incidência de formações de Agroglífos. O plano envolvia a tentativa de registrar a formação de um círculo em um terreno pertencente ao Ministério da Defesa (MoD). O pesquisador afirma que inúmeras câmeras especiais de imagem termal filmaram cada movimento que ocorria sobre a plantação durante 10 dias ininterruptos. Contudo, à medida que os acontecimentos se desenrolavam, o MoD baixava resoluções que estabeleciam censura aos fatos. O Ministério chegou a ordenar à BBC que interrompesse imediatamente as transmissões ao vivo da operação. É essa revelação que agora, embora tardiamente, Andrews divulga ao mundo. Se não tivesse sido impedido, mostraria que o governo britânico já tem muitas respostas para o mistério há anos, mas não está disposto a revelá-las. (CRÉDITO REVISTA UFO – A. J.GEVAERD).
Porém, existem as fraudes fajutas, talvez a mando dessas autoridades governamentais, na tentativa deliberada de desacreditar o fenômeno. Todavia, os Agroglífos autênticos são inegavelmente fantásticos e não poderiam ser feitos por mãos humanas. Alguns deles possuem a proporção constante de Phi, a divina proporção encontrada nas conchas, no tamanho dos ossos dos dedos, nas colméias e tudo que envolve a ordem do crescimento biológico. O número perfeito que quando encontrado no desenvolvimento matemático é considerado fascinante. Essa constante foi encontrada em alguns Agroglífos como em Barbury Castle, correspondendo a duas figuras de intricada formação circular e outra figura em formato de 8, referente à representação do número Phi. Trata-se de uma linha interrompida em espiral, provavelmente com conotação de notas musicais. Traçando os ângulos e dimensões de ambas as figuras, o valor constatado pelos matemáticos e cientistas é de 3, 141592654, que é justamente o número áureo. Para um cientista habilitado em matemática, foi constada a perfeição áurea nos Agroglífos.
O homem sempre tentou alcançar a perfeição, seja nas pinturas, seja nos projetos arquitetônicos ou na arte. Em obras como O Nascimento de Vênus, quadro de Botticellii, Afrodite está na proporção áurea. No quadro O Sacramento da Última Ceia, de Salvador Dalí, as dimensões do quadro estão numa Razão Áurea entre si. Vários músicos, pintores e escultores lançaram mão da proporção para retratar a realidade com mais perfeição. A Mona Lisa de Leonardo da Vinci utiliza o número áureo nas relações entre seu tronco e cabeça, e também entre os elementos do rosto.
Na época do ano onde há o surgimento de novos Agroglífos na Europa, a nata científica mundial: físicos, ufólogos, astrônomos, agrônomos, estudiosos e pesquisadores do assunto se encontram em permanente vigília nos campos de plantações de trigo da Inglaterra, registrando, analisando e presenciando o fenômeno acontecer através de uma força misteriosa e invisível vinda do céu. Nesse momento, todos se dirigem para o centro das figuras e constatam a presença de energia eletromagnética que chega a parar relógios, estragar celulares, câmaras fotográficas e outros aparelhos. Alguns dos presentes apresentam desconforto gástrico, chegam a vomitar e sentir tonturas.
Proporção áurea em dedos da mão.
Análises físico-químicas do terreno mostraram um aumento de hidrogênio significativo no solo, como se tivesse recebido uma forte descarga elétrica. O pesquisador Colin Andrews utilizou um magnetômetro no centro das formações e constatou uma emanação de 40 a 50 nano Teslas, o que equivale a uma irradiação dez vezes superior à irradiação em um campo de plantação sem a ocorrência do fenômeno. Outros pesquisadores mediram a emissão de 5 kHZ de energia dentro das figuras. Os radioestesistas confirmam a presença de intricados padrões energéticos dentro e ao redor dos círculos, além de anomalias magnéticas.
A geometria dos Agroglífos transmite uma variedade de informações tais como símbolos de civilizações pré-existentes na Terra, representações de deuses, símbolos genéticos, códigos de viagem no tempo, circuitos elétricos, símbolos astronômicos, astrológicos e matemáticos.
O estudo sistemático dos Agroglífos tem constatado que as figuras constam fortes evidências em relação ao Calendário Maia e com o Sistema Solar. O calendário Maia é um instrumento matemático e astronômico sofisticado criado por uma civilização que se intitulava descendente de seres extraterrestres, conseguindo prever com exatidão fatos que ocorreram através dos séculos. O Sistema Solar está amplamente desenhado em muitos círculos, com detalhes das órbitas dos planetas e até a diferença de tamanho entre eles. Há dois desenhos que chamam atenção por não mostrar o Sistema Solar sem a presença da Terra.
Outros Agroglífos são representações como a Música das Esferas de Pitágoras ou as vibrações dos planetas das Leis de Kepler, universalizando uma maneira nova de comunicação entre as espécies extraterrestres: a Sinfonia da Comunicação. A prova de que a linguagem de comunicação entre os seres do cosmo é através de módulo vibratório e musical.
Existiria maneira mais universal de comunicação entre seres cósmicos do que através do som musical?
Um pesquisador constatou que os círculos presentes em alguns Agroglífos são tradições indígenas da tribo Hopi, indígenas dos EUA. Então, entrevistando o chefe de uma dessas tribos constatou que essas figuras são conhecidas pelas tribos, e segundo eles são avisos dos deuses para uma época de grandes mudanças na Terra, assim como foi os sinais gravados em pedra em Stonehenge. Hopi afirmou:esse símbolo milenar é parte da profecia Hopi; é o alfabeto do Povo das Estrelas anunciando a sua chegada!
O fato é que os padrões de inteligência que têm desenvolvidos os Agroglífos são tão complexos e tão profundos, que o homem só agora começa a esboçar indícios de entendimento. Porém, isso é preocupante, pois a mensagem que alguém está tentando nos enviar continua sendo uma incógnita.