OS PAÍSES NÃO SEGUEM A LÓGICA DOS AROS OLÍMPICOS 

Nesse domingo as cortinas se fecharam para os jogos Olímpicos de Paris 2024. Mais uma vez alguns países que a décadas investem em esportes olímpicos ficaram muito na frente em numero de medalhas. O Brasil ainda não é um país Olímpico, embora tenha melhorado principalmente com os jogos do Rio 2016. O Brasil Se destaca em algumas modalidades como o vôlei, judô, vôlei de praia, ginastica olímpica e vela, mas é muito pouco quando se fala em uma olímpiadas. Os jogos de Paris 2024 tiveram 29 eventos distribuídos em 48 modalidades com a participação de mais de 10 mil competições. Há necessidade de desenvolver uma cultura de atração a outros esportes e o devido apoio a essas modalidades que não são promovidas no país. Os Estados Unidos investe em muitas modalidades em suas universidades. Em 2024, o Brasil realizou a segunda melhor participação em sua historia das olimpíadas com a conquista de 20 medalhas, enquanto os EUA obteve 126 medalhas, sendo 40 de ouro, 44 de prata e 42 de bronze. Existe um abismo entre os dois países, mas é necessária uma política de incentivo, principalmente como um instrumento social. Outro aspecto que se faz necessário é quanto aos objetivos que os jogos olímpicos foram criados. Os aros olímpicos entrelaçados que foram criados pelo Francês Pierre Coubertin deveriam dar voz a valores como universalismo e o humanismo como igualdade, equidade, justiça, respeito pelas pessoas, racionalidade, compreensão, autonomia e excelência. Se levarmos em conta as guerras e perversidades politicas de vários países, nota-se que a intenção foi boa, mas os valores praticados são muito diferentes dos representados pela logomarca idealizada para os jogos olímpicos.

Pelo menos essa é a minha opinião!