Entre as etapas da vida humana corrente, exitem duas que, por serem as formativas do caráter e preparatórias do espírito para a luta, merecem a mais acentuada preocupação por parte dos pais, dos professores que tenham como encargo a tarefa de educar e das autoridades cuja função seja a de zelar pelo futuro das gerações jovens: a infância propriamente dita, que vai até os doze anos, e a juventude, que, partindo da adolescência, se interna na vida até depois dos vinte e cinco anos, em cuja oportunidade esta haverá de exigir, como dever ineludível, a respectiva contribuição de cultura, capacidade e iniciativa à sociedade humana.
Entre as etapas da vida humana corrente, exitem duas que, por serem as formativas do caráter e preparatórias do espírito para a luta, merecem a mais acentuada preocupação por parte dos pais, dos professores que tenham como encargo a tarefa de educar e das autoridades cuja função seja a de zelar pelo futuro das gerações jovens: a infância propriamente dita, que vai até os doze anos, e a juventude, que, partindo da adolescência, se interna na vida até depois dos vinte e cinco anos, em cuja oportunidade esta haverá de exigir, como dever ineludível, a respectiva contribuição de cultura, capacidade e iniciativa à sociedade humana.
É uma verdade inegável que a educação da infância e da juventude tem sido visivelmente descuidada em quase todos os povos do mundo, apesar de geralmente se pensar que, nas salas de aula das escolas, o aluno recebe educação suficiente e que, cumpridos os programas de estudo, ele terá completado sua preparação. A experiência já demonstrou que não é assim. As crianças precisam ser preservadas de todo elemento nocivo ou pernicioso para seu espírito: escutar conversações impróprias para sua idade, ou delas participar; companhias inadequadas; leituras inconvenientes; filmes não recomendáveis para sua incipiente reflexão, etc. Quando à juventude, faz-se imprescindível uma preparação que lhe permita enfrentar com inteligência e valentia as contingências da vida; em poucas palavras, oque a alma do jovem requer são estímulos sadios e nobres, como também raciocínios férteis sobre sua conduta e as perspectivas que, de acordo com ela, haverão de se abrir para o seu futuro. Além de tudo isso, porém, será necessário orientá-lo sobre as experiências instrutivas das lutas diárias, sobre modos de conduzir-se e, principalmente, sobre a importância que seu próprio futuro tem para ele para sociedade.
Sabe-se que nem todos os jovens oferecem as condições requeridas para cumprir, mais tarde, altas funções em quaisquer das atividades em que, por sua inclinação natural e vocação, lhes tocasse atuar, e que nem todos serão chamados a assumir responsabilidades de vital importância em posições que requeriam a influência efetiva da capacidade pessoal, ou seja, uma competência superior; mas não haverá dúvida de que um treinamento adequado permitirá que sejam muitos mais os que se capacitem e se destaquem num amanhã, quando a pátria, e talvez a humanidade, deles necessitem.
Pareceria, e muitos são os motivos pelos quais isso já pôde ser confirmado, que em todos os povos do mundo os afãs da sociedade humana tenderam a formar profissionais da ciência, da política, do comércio, da indústria, etc., mas não a formar homens, homens nos quais os próprios povos poderiam confiar seus altos destinos em todos os aspectos da vida política, social e cultural, com miras perduráveis de progresso e unidade moral.
Por Jarbas Mattos: É administrador, empresário, consultor na área de desenvolvimento do potencial humano e docente da Fundação Logosófica. É profundo investigador dos segredos da mente e dos conhecimentos superiores que envolvem o sentido da existência. Coluna “Reflexões Sobre a Vida”.