O Natal é a celebração do nascimento de Jesus e desde os primórdios do cristianismo sempre foi lembrado como um evento de grande impotância, no entanto, foi com a ascensão do Império Romano, tendo o cristianismo como religião oficial, que a festa começou a tomar a forma que tem agora. As festas pagãs que existiam na época foram sendo cristianizadas e a partir de então o dia 25 de dezembro foi determinado para o nascimento do Cristo. Cientificamente não há nenhuma comprovação para a data, que é completamente simbólica.
O Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Piedade, Padre Mauro Ricardo, explica que a festa do solstício foi casada com o nascimento de Jesus, dando um novo sentido à comemoração pagã. “Sol é luz, Jesus também é luz”, comenta. A Bíblia não é um relato jornalístico, os textos ali escritos no Novo Testamento são de 30 a 40 anos após a morte de Jesus. Na verdade é uma catequese, um livro de teologia para reflexão, que toma fatos que aconteceram e traz o significado daquilo. Muito do que está escrito é história, mas não é um relato preciso.
Os cristãos comemoram o Natal percebendo-o como um tempo de aprofundar, contemplar e assimilar o Mistério da Encarnação do Filho de Deus. Hoje o aspecto meramente comercial e econômico prevalece nas lojas de shopping nas grandes cidades e em todas as vitrines, com as mais variadas ofertas e possibilidades de compras, mas esse não é o verdadeiro sentido da data. A bela simbologia da festa acaba sendo deixada de lado para dar vazão a um momento de relaxamento da moral, esquecendo o principal convidado que é Cristo.
Colocar o Cristo no seu lugar. Para o Padre Mauro Ricardo esse deve ser o principal fundamento do Natal, os critão não devem esquecer a espiritualidade do momento, mesmo com a famíia, em uma ceia ou confraternização. Também é preciso cuidado para não tornar a festa egoísta, esquecendo os tantos outros que estão fora das paredes da casa de cada um.
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM