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PANETONES, PROPINAS E PRECES

Publicado por Misa Ferreira em 08/12/2009

Contra a corrupção:

Vontade política e oração

Quando pensamos que a corrupção já atingiu o ponto máximo de sua prática indecorosa em nosso país, constatamos, estupefatos, que ela avança, forte e rija, esbanjando exuberância por todos os lados. Essa praga tem se manifestado mais renitente do que a Peste Negra que assolou a Europa na Idade Média, dizimando praticamente um terço da população, com a diferença de que a peste corroía os corpos, e a corrupção, como um cancro abstrato e dissimulado, corrói a alma, a personalidade, o caráter. A corrupção tem se estabelecido de tal forma que pelo andar da carruagem pode tornar-se norma da casa, algo assim como o usucapião, aquilo que vai sendo subliminarmente assimilado, ou ainda como as mentiras que, de tanto serem repetidas e praticadas acabam por se tornarem verdades, veja-se a propósito a naturalidade e a sinceridade dos implicados que fizeram uma veemente e ardorosa prece a Deus agradecendo pela abundância de bênçãos financeiras que dividiram fraternalmente entre si.

O presidente, a princípio, disse que era prudente esperar, pois “as imagens não falam por si”, ou seja, é possível que o que vimos, não vimos, ou talvez o que vimos não tenha passado de mera ilusão de ótica. Carecia ver de novo, então, assistimos mais uma vez e mais outra vez. As imagens falaram sim, não só elas, mas os próprios envolvidos, e têm falado cada vez que tornamos a elas. Embora muitas vezes o que parece não é e o que é não parece, neste caso, como dizia Edgar Allan Poe, escritor famoso por defender o teor matemático com que construía a linguagem, “parece porque é”.

Os políticos corruptos, se por um lado, são pobres e mesquinhos em honestidade, por outro, são pródigos e generosos em criatividade para justificar suas vergonhosas propinas e falcatruas. Dessa vez o dinheiro suspeito seria para comprar cestas natalinas para famílias carentes, ou panetones, a palavra mais pronunciada pelos brasileiros nesses últimos dias.

Pobre Brasil, rico gigante aprisionado nas grades putrefatas da corrupção. Pobre cidade nossa, rica de buracos que choram e de filhos que não a honram. Santa Catarina de Sena dizia que “o homem enfrenta perigos de toda sorte, por terra e por mar, para adquirir riquezas e honras, mas para conseguir virtudes, é incapaz do menor esforço. E dizer que as virtudes são a riqueza da alma”.

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