○ Papo de Esportes. Crônica do Prof. Ronaldo: Até quanto somos um país desenvolvido?

No próximo ano o Brasil terá a oportunidade de demonstrar ao mundo que continuamos a ser uma potencia do futebol mundial, e também demonstrar que nosso desenvolvimento econômico dos últimos anos nos coloca entre as potências na qualidade em serviços.

Sabemos que um meio de identificar o nível de desenvolvimento econômico de uma nação é identificando o nível da qualidade nos serviços oferecidos à população.

O tempo vai passando, a copa vai chegando e as preocupações vão aumentando.

Se não bastasse a insegurança que o time da seleção brasileira está gerando aos brasileiros, outras questões relacionadas à qualidade no atendimento aos consumidores também preocupam tanto aos brasileiros como também ao resto do mundo.

No jogo entre Atlético e Cruzeiro na abertura do estádio do Mineirão, foram identificados vários problemas de atendimento. No jogo da seleção brasileira contra o Chile nesta semana também realizada no Mineirão, ficou evidente que realmente o estádio é de nível de primeiro mundo, com conforto, segurança e boas instalações.

Mas isto não é suficiente para atestar nossa competência como promotor de grandes eventos mundiais. No Mineirão, o grande problema continua sendo a deficiência na qualidade dos serviços prestados aos torcedores que pagam um bom valor pelo ingresso ao evento.

A acessibilidade para chegar e entrar no estádio é uma das principais reclamações dos torcedores.

Na copa do mundo do próximo ano, os preços de ingressos variam de um a nove mil reais e estão longe de ser direcionado para aqueles antigos torcedores que sempre abasteceram as bilheterias de nossos estádios de futebol.

Será se os serviços estarão compatíveis com os valores que serão pagos pelos consumidores de todas as partes do mundo?

Esta é a minha dúvida e também a minha opinião.